quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Nossos Símbolos – A Bandeira

 


Fontes literárias indicam que a Bandeira do Rio Grande do Sul é originária da época da Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é controversa: enquanto alguns apontam Bernardo Pires, outros falam em José Mariano de Mattos. Algumas de suas características são de evidente inspiração maçônica, como as duas colunas que ladeiam o losango invertido, idênticas às encontradas em todos os templos maçônicos.

 

Foi adotada como símbolo oficial do Estado logo nos primeiros anos da república, sendo promulgada pela Constituição Estadual em 14 de julho de 1891. No entanto, nenhuma lei posterior foi criada regulamentando seu uso ou descrição.

 

Durante o Estado Novo (1937 a 1946), Getúlio Vargas suspendeu o uso dos símbolos estaduais e municipais, incluindo bandeiras e brasões. O restabelecimento viria somente em 5 de janeiro de 1966 pela lei nº 5.213.

 

BRASÃO



O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição “República Rio-Grandense“, junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado.

Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires.

O Brasão foi adotado pela mesma Lei que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.

A Lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.

 

“Tchê, tu sabe o que são os símbolos no Brasão do Rio Grande do Sul? Já viu que tem canhões? Já viu que tem ramos de fumo? E de erva-mate? E sabe quem que fez?”

Bueno, o Brasão do Rio Grande do Sul possui a sua origem um pouco desconhecida. A grande parte dos historiadores afirmam que o Padre Hildebrando foi o autor do desenho, mas que foi o Major Bernardo Pires que teria dado os retoques finais (onde aplicou inúmeros elementos maçônicos a obra). O que se sabe, é que os dois foram dois tauras muito dos guapos, considerados grandes farroupilhas, que prestaram ótimos serviços à causa! (VIVA A REPÚBLICA RIO-GRANDENSE!!)

 

No primeiro desenho, não existia nenhuma escrita. Os dizeres “Liberdade, Igualdade e Humanidade”, “República Rio-Grandense” e “20 de Setembro de 1835” foram oficializados apenas em 1891. Porém, o lema “Liberdade, Igualdade e Humanidade” foi usado desde 1839, quando os farrapos ocuparam Santa Catarina e proclamaram a República Juliana.


Apenas uma observação: este lema, possui origem também maçônica. A Revolução Francesa teve como lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Essa ampla utilização de simbolismos maçônicos se dá pois a elite gaúcha militar, em sua grande maioria, era maçônica.

O nosso Brasão, foi oficializado em definitivo pela lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, pelo então Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Ildo Meneguetti. Como sugestão, vá lendo as colocações abaixo, e analisando o Brasão. É uma oportunidade única de comparar o descritivo com a imagem.

 

As Armas


As armas do Estado ou Brasão são as da história Republicana Rio-Grandense, onde contém: o escudo oval, em prata com um quadrilátero com sabre de ouro, sustentando na ponta um barrete frígio vermelho, entre ramos de fumo e erva-mate de sua cor, cruzando sobre o punho do sabre;  um losango verde com duas estrelas de cinco pontas de ouro, colocadas nos ângulos superiores e inferiores; ladeado por duas colunas jônicas compostas com capitel e três anéis no terço inferior de fuste liso, de ouro, encimadas por uma bala de canhão antigo, de preto, assentes sobre um campo ondulado, de verde em ponta.

 

Ao redor deste escudo, uma bordadura azul, contendo a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por duas estrelas de cinco pontas, também de ouro; o escudo está sobreposto a: quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de flor de lis invertidas de ouro.

As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma fita vermelha com bordas de ouro, atadas junto à ponta; no centro uma lança da cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor de lis, de ouro, entre: quatro fuzis armados de baionetas de ouro e, na base do conjunto os troféus de armas, dois tubos-canhão de negro, entrecruzados, semi-cobertos pelas bandeiras; um listel de prata com a legenda LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE, de negro.”


 

Pesquisa:

Fabiana Thomaz

 





 




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