terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Folclore - Lenda da Lentilha.

 


Conta a lenda, que Esaú saiu para uma expedição ao campo, ao voltar, faminto o caçador Esaú encontrou o irmão gêmeo Jacó fazendo uma sopa de lentilhas. O aroma inebriante que recendia do fogo aguçou seu apetite.

O esperto Jacó tivera a premonição de que o irmão não ia resistir á tentação deliciosa. Deve ter escolhidos os grãos mais bonitos e usado os melhores temperos.

“Dê-me dessa comida”, implorou Esaú.

“Vende-me o teu direito de primogênito e eu te darei um prato dela”, propôs Jacó.

Esaú aceitou o negócio; “estou morrendo de fome e não faço questão desse direito.”

Jacó insistiu: “jure.”

Resposta de Esaú: “juro.”

Segundo o Gênesis, primeiro livro da Bíblia, Esaú abriu mão do direito de primogênito por aquele singelo prato de lentilhas. A trama prosseguiu.

Quando Jacó, passando-se pelo irmão, enganou o pai velho e quase cego, obtendo a bênção especial que confirmou sua conquista, Esaú se enfureceu.

Chegou a pensar em matar Jacó, que fugiu para o norte distante.

Trabalhou anos com um tio e só então voltou.

Para seu alívio, Esaú o recebeu fraternalmente. Mas, selada a reconciliação, cada um seguiu o próprio caminho.

Abdicando o direito de primogênito, Esaú abriu mão do privilégio de suceder o pai como chefe da família e exercer autoridade patriarcal.

Mas acabou tendo sorte, pois mais tarde se tornou um homem rico.

 

E segundo a crença ou superstição, isso ocorreu, dele ter ficado rico, porque ele comeu lentilhas.

A origem desta superstição é italiana, trazida para o Brasil, pelos imigrantes.

Deve-se servir de entrada na ceia de Réveillon, é o suficiente para assegurar um ano de muita fartura á mesa, e também guardar alguns grãos na carteira, traz prosperidades e dinheiro.

 

Pesquisa de:

Sandra Ferreira - 1º chinoca do CTG Sentinelas do Pago.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

56 anos do Município de Alvorada

Minha Alvorada cidade e sorriso És  um paraíso pra quem mora aqui Só quem não conhece a minha terra amada Tem a língua afiada pra fala...