quinta-feira, 27 de maio de 2021

ENTREVISTA – Elma Sant Ana , presidente da comissão do Bicentenário de Anita Garibaldi

 


O Jornal Farroupilha tem a honra de poder conhecer um pouco dessa grande historiadora Elma Sant Ana, temos muito a aprender sobre nossa Cultura Gaúcha.

Jornal Farroupilha:  Seu nome e cidade natal?

Elma:  Elma Sant Ana e minha cidade natal é Triunfo/ RS

Jornal Farroupilha:  Quais pesquisas que  mais você se identificou ?

Elma: Me identifico,  em geral, com a cultura gaúcha. Escrevo sobre Benzedeiras,  Parteiras, Tropeiros, Folclore da Mulher Gaúcha

Jornal Farroupilha: O que levou você a se aprofundar na história de Anita Garibaldi ?

Elma:  Sou uma contadora de  histórias.  

Valorizo muita a história das nossas mulheres. Assim, cheguei à  história da heroína ANITA GARIBALDI. Ela teve participação direta na Revolução Farroupilha. Foi mãe de uma criança nascida  em solo gaúcho,  em Mostardas, MENOTTI  GARIBALDI, em 16 de setembro de 1840, em pleno período da Revolução Farroupilha ( 1835 - 1845).

Jornal Farroupilha:  A senhora tem contato com a família da Anita na Itália? conte pra nós essa experiência?

Elma: Sim, tenho contato com alguns descendentes da família GARIBALDI. Eles adoram o Rio Grande do Sul, a história de Giuseppe e Anita Garibaldi. Sempre recebem muito bem, nossas comitivas Garibaldinas.

ANITA e Giuseppe tiveram 4 filhos: MENOTTI,  Ricciotti, Rosita e Teresita. Rosita morreu bem pequenina. Alguns descendentes já visitaram nosso Estado.

Jornal Farroupilha:  Fale  um pouco dos preparativos para o bicentenário de Anita.

Elma: Estamos neste ano, comemorando 200 anos de nascimento de ANITA. Foi assinado um decreto oficial, declarando este ano, o Bicentenário de ANITA ( 1821-2021). Foi criada uma Comissão para tratar das festividades do Bicentenário de ANITA GARIBALDI. Eu tenho a honra de ser a presidente desta Comissão.

 

Parabéns pelo nome deste projeto:  MENOTTI GARIBALDI. Contém comigo!  Beijos da Elma Sant Ana.



Entrevista de:   

Klara Beyer – Prenda Ctg Bento Gonçalves da Silva

POESIA - Inverno gaúcho


 Autoria: Inoema Jahnke.


Gaúcho maneia o tempo

E para um pouquinho lá fora,

Arfa no peito este frio macanudo,

Que faz parte da nossa história,

 

Sente a pele queimar as melenas balançar...

Afrouxa um pouco a fivela e deixa o minuano te invadir

Arfa com gosto, sente a goela congelar...

Relembre no frio a herança que aprendemos dês de guri

 

O valor da união, do calor amigo,

Da roda do chimarrão...

Da Brasa acesa, da labareda ardente...

Do calor humano em nós, sempre presente.

 

Retorna aos braços da tua prenda

Aconchega-te nos braços do teu peão

Com a certeza que o frio é mais uma

...das bênçãos deste chão.

MATA ATLÂNTICA – Parte 1


 

Que tal aprendermos um pouquinho mais sobre a geografia do nosso estado, as bençãos da nossa terra, que naturalmente enriquecem o nosso território

 

O Jornal Farroupilha de Alvorada vai te mostrar em uma série de edições um pouco da nossa natureza, nossas riquezas, curiosidades, aspectos nativos e muito mais, começando com um introdução a Mata Atlântica, que faz presença em 17 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

 

É um bioma, que inclui florestas e ecossistemas, correspondendo a 15% do território do Brásil, que atualmente resultado de um longo processo de exploração, corresponde a  apenas 7% da mata original,  constituída por planaltos e serras possuindo grande biodiversidade, sua fauna e flora é realmente diversificada, é a segunda maior floresta em extensão territórial do Brasil.

 

As florestas que compõem a Mata Atlântica são:

Floresta Ombrófila Densa

Floresta Ombrófila Aberta

Floresta Ombrófila Mista

Floresta Estacional Decidual

Floresta Estacional Semidecidual

 

Também agrega os seguintes ecossistemas:

Mangues

Restingas

Campos de Altitude.

 

Algumas curiosidades:

O primeiro parque nacional brasileiro foi criado em uma área de Mata Atlântica, em 14 de junho de 1937. O Parque Nacional de Itatiaia fica entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e abriga 360 espécies de aves (incluindo gaviões, codornas e tucanos) e 67 espécies de mamíferos (como a paca, macacos e preguiças).

 

Parte da Mata Atlântica foi reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera no começo da década de 90. A Reserva estende-se por cerca de 5 mil quilômetros ao longo da costa brasileira, com área total de 290 mil quilômetros quadrados.

 

Você sabia que a Mata Atlântica abriga 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil? Entre eles está o Mico-Leão-Dourado

 

Pesquisa de :

Antonia Valim – Prenda Mirim Farroupilha                      

 

CULINÁRIA- Crustoli



 Esta tipica receita italiana se tornou realmente popular no Brasil, e no Rio Grande do Sul não seria diferente, aqui é tradicionalmente chamada de Crustoli ou Grustoli!

Vamos aprender?

 

INGREDIENTES:

2 ovos

2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina

1/2 xícara (chá) de leite

6 colheres (sopa) de açúcar

1/2 colher (sopa) de fermento em pó

1 pitada de sal

1 colher (sopa) de cachaça

2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)

Óleo para fritar

Açúcar e canela em pó para polvilhar ou ainda mel para acompanhar de preferir

.

MODO DE PREPARO:

1-Misture os ovos, a margarina, o leite, o açúcar, o fermento, o sal e a cachaça. Aos poucos acrescente a farinha,  mexendo inicialmente com uma colher e depois com as mãos até que a massa fique homogênea desgrudando das mãos.

 

2-Divida a massa em duas partes e então para a massa ficar fininha utilize um rolo, o deslize pela massa em uma superfície enfarinhada. Corte em retângulos médios !

 

3-Faça um cortinho no meio de cada retângulo e dobre a massa passando por dentro.

4-Em seguida frite, não colocando todos de uma vez, até ficar douradinho ( levemente)  em óleo quente.

5-Retire e escorra o óleo,e polvilhe em açúcar e canela!

 

É uma delícia, boa refeição!!

 

 

 

Pesquisa de:

Antonia Valim- - Prenda Mirim Farroupilha                                                            

Grandes Abolicionistas Negros Brasileiros.

 


A abolição advinda com a Lei Áurea, foi fruto de uma constante luta travada por grupos abolicionistas de diversas  matizes. Esses grupos tornaram-se muito ativos ao longo da segunda metade do século XIX, e eram integrados por jornalistas, políticos, nobres (como a Princesa Isabel), advogados e outros.

Entre as principais personagens históricas atuantes no abolicionismo brasileiro, estavam três negros:

*Luiz Gama, José do Patrocínio e André Rebouças, vamos conhecer um pouco de suas histórias.

LUIZ GAMA (1830-1882).



O baiano Luiz Gonzaga Pinto da Gama, nascido em 1830, era filho de pai branco, português, e de uma negra livre. Portanto, Gama nasceu livre. Sua mãe, Luiza Mahin, participou da célebre Revolta dos Malês, em Salvador, no ano de 1835. Luiza teve que fugir da Bahia, deixando o filho com o pai. O pai, por sua vez, teria, segundo alguns estudiosos da biografia de Gama, vendido o próprio filho como escravo aos 10 anos de idade, mesmo ele sendo livre.

Luiz Gama permaneceu como escravo ate os 17 anos de idade, quando conseguiu fugir dos domínios de seu senhor, tendo também conseguido um tempo depois comprovar que havia nascido livre.   Em liberdade novamente, Gama alfabetizou-se e começou a estudar como autodidata, tornando-se jornalista e advogado. Foi justamente por meio do jornalismo e da advocacia que ele exerceu sua luta contra a escravidão.

Como jornalista, Gama atuou em periódicos como O Diabo Coxo, nos quais defendia, de forma satírica, o fim da escravidão e criticava ferrenhamente a aristocracia rural do império.

Como advogado, defendeu, geralmente de graça, inúmeros escravos negros libertos. Chegou a conseguir a alforria para mais de 500 negros cativos do Brasil. Contudo, Gama morreu em 1882, antes de ver a abolição concretizada.

JOSÉ DO PATROCÍNIO (1853-1905).



O fluminense José Carlos do Patrocínio, nascido em Campos de Goytacazes, em 1853, era filho de um vigário com uma escrava (serva desse último) chamada Mina.

Sua infância e adolescência foram exatamente o contrário do que viveu Luiz Gama. Patrocínio nasceu como escravo, mas foi criado como liberto. Seu pai, mesmo não tendo o assumido formalmente como filho, deu a ele a proteção necessária para que conseguisse instruir-se formalmente e iniciar no mundo do trabalho, começando por funções modestas.

Migrando de Campos de Goytacazes para a cidade de Rio de Janeiro, Patrocínio conseguiu ingressar no curso de farmácia, então ligado à Faculdade de Medicina da capital do império. Foi nesse período da faculdade que entrou em contato com o chamado Clube Republicano, o qual também reunia jovens com ideias republicanas, Patrocínio não demorou muito para se articular com personalidades como, Lopes Trovão, Quintino Bocaiuva e Pardal Mallet.

No ano de 1875, José do Patrocínio ficou conhecido por comandar, com Dermeval da Fonseca, o jornal satírico Os Ferrões, que, a exemplo de O Diabo Coxo, de Luiz Gama, também estava carregado de críticas e ironias contra a sociedade escravocrata.

Foi por meio do jornalismo que Patrocínio conseguiu propagar suas opiniões tanto sobre escravidão quanto sobre o regime republicano. Em 1880, fundou, com outros abolicionistas de peso, como Joaquim Nabuco, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

Patrocínio ficou conhecido por sua defesa tanto do abolicionismo quanto do republicanismo.

ANDRÉ REBOUÇAS (1838-1898).



André Rebouças era baiano e nasceu livre, no ano de 1838. Era filho de Antônio Pereira Rebouças, negro, filho de escrava alforriada e um alfaiate português, chegando a ser destacado advogado e político do Império.

André, por sua vez, recebeu uma grande formação intelectual e técnica. Era engenheiro e notabilizou-se nessa função por ter empreendido as seguintes obras:

1-Resolução do problema do abastecimento de água no Rio de Janeiro;

2-desenvolvimento de um modelo de torpedo usado na Guerra do Paraguai;

3-construção de ferrovias que ligava o estado do Paraná ao Mato Grosso do Sul.

André Rebouças também possuía uma cultura cosmopolita por ter conhecido de perto alguns países da Europa e do continente americano. Foi amigo do musico Carlos Gomes, autor da ópera romântica O Guarani, a quem forneceu ajuda financeira mais de uma vez.

Foi também membro da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e de outros órgãos, como a Sociedade Abolicionista e a Sociedade Central de Imigração.      

Além das críticas ao regime escravista, Rebouças preocupava-se com o destino que teriam os negros após a abolição, quando esta ocorresse. Era necessário um planejamento para a inserção dos libertos na economia e sociedade brasileira. Além disso, tal inserção deveria levar em conta a migração massiva de europeus para o Brasil na segunda metade do século XIX.

André Rebouças era engenheiro e possuía uma cultura vastíssima.        

 


Pesquisa de :

Sandra Ferreira / 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.    

                      

A História das Bandeiras.

 


30 de maio se comemora o Dia das Bandeiras.

É importante destacar que o Dia da Bandeira é comemorado anualmente no dia 19 de novembro para homenagear a bandeira brasileira. E no dia 30 de maio é para comemorar todas as bandeiras. 

As bandeiras tem origem nas insígnias, que geralmente eram figuras recortadas em metal/madeira, ou pintadas em escudos, que representavam poder, posse ou comando sobre um território, distinguiam famílias nobres e permitiam identificar clãs, reinos e nações ou simbolizar lemas de grupos como piratas e caçadores.

As bandeiras começaram a surgir como estandartes de guerra, pela necessidade de tornar mais claro quem lutava contra quem. Era mais prático pintar seu símbolo em um pedaço maior de pano, era mais fácil de ser carregado, guardado e visível à distância.

Passaram a ser representadas por tecidos pintados a partir da tendência romana com seu vexellium, acentuando-se essa prática na Idade Média. A partir daí, esses estandartes passaram a ser maiores e assumir modelos simples, não sendo mais apenas pedaços de pano que ostentavam brasões, mas carregavam cores simbólicas preenchidas em toda sua extensão e, aos poucos, iam se transformando em bandeiras.

As bandeiras seguem regulamentação quanto à forma, cores e maneira de hastear. Esta regulamentação segue conforme cada país. Assim, o cerimonial e a atitude perante a bandeira pode ser mais ou menos rigorosos conforme a nação.  Deve ser sempre hasteada em um mastro, com altura e dimensões estabelecidas em leis.

Algumas cores são tradicionais no que diz respeito a bandeiras: amarelo sugerindo as riquezas, o branco a paz, o azul a nobreza, o verde a natureza, o vermelho movimentos revolucionários.

Elas carregam grande simbolismo em suas cores e desenhos. Muitas bandeiras apresentam características especiais, de acordo com as tradições do país, do estado, dos municípios, entidades e organizações.   



A bandeira mais antiga do mundo em uso contínuo é a Dannebrog, da Dinamarca, sua origem  data de 1219, e de acordo com uma antiga tradição teria caído do céu durante a Batalha de Reval (atual Tallin, Estônia). A bandeira dinamarquesa, bem como a história de Reval, viria mais tarde a inspirar várias outras bandeiras, principalmente as nórdicas, e se tornar uma espécie de primeiro modelo europeu por sua forma e composição.

Da palavra latina vexellium, derivou-se o termo vexilologia, empregado ao estudo da história e do simbolismo das bandeiras.    


 

Pesquisa de:

 Sandra Ferreira / 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.

 

 

 

 

“Caminhos de Anita” é o tema dos Festejos Farroupilhas 2021

 


Em comemoração ao bicentenário da heroína da Guerra dos Farrapos, a comissão dos Festejos Farroupilhas divulgou hoje (21) que o tema do evento, deste ano, será “Caminhos de Anita”. Segundo a vice-presidente da comissão do bicentenário de Anita Garibaldi e patrona da Semana Farroupilha de 2020, Alessandra Motta, o tema “busca valorizar a presença determinante e simbólica de Anita nos rumos da história da Pátria e de vários mundos”. Confira abaixo o texto completo da vice-presidente Alessandra Motta:

Tema Caminhos de Anita

Busca valorizar a presença determinante e simbólica de Anita nos rumos da história da Pátria e de vários mundos. Uma história de coragem, liberdade e afirmação do feminino. Nos Caminhos de Anita nós vamos trilhar por terras  e por águas, despertando o sentimento de pertencimento dos nossos municípios do interior do Estado. Nós vamos trilhar pelos sentidos, pelo amor de mulher e mãe, pela força e generosidade e pelo direito de escolha e justiça. A Guerra Farroupilha marcou este Estado, assim como Anita marcou homens e mulheres por sua bravura e humanidade. Convidamos e convocamos todo o Rio Grande a vir conosco resgatar, valorizar e resignificar os Caminhos que Anita construiu nos corpos e nas mentes.

 

Texto: Dpto Comunicação MTG

 

 

GABARITO – Categoria Juvenil – parte 5

 


GABARITO CATEGORIA JUVENIL

TRADIÇÃO, TRADICIONALISMO E FOLCLORE:

 

21- Qual o Santo padroeiro do RS?

A (   ) Santo Antônio

B (   ) São José

C ( X  ) São Pedro

D (   ) São João

 

22-Qual a bebida típica do RS?

A (   ) cachaça                                              

B (   )  caipirinha                                         

C ( X  ) chimarrão                                    

D (   ) tererê

 

23-Qual o lema da Primeira Região Tradicionalista

A. ( X  ) Pelo Rio Grande, pelo Brasil

B. (   ) Pelos Heróis Farroupilha

C. (   ) Raízes de um povo Gaúcho

D. (   ) 1ª RT Terra Gaúcha

 

24-O costume de tomar Chimarrão nos foi legado de qual etnia?

A ( X  ) Indígena

B (   ) Espanhola

C (   ) Portuguesa

D (   ) Italiana

 

25-Qual a entidade (CTG) pioneira do Movimento Tradicionalista organizado?

A (   )  Grêmio Gaúcho

B ( X  )  “35” CTG

C (   )  Partenon Literário

D (   )  CTG 35

 

VAMOS ESTUDAR? Categoria Juvenil- Parte 6


 

" Querer não é poder, mas estudar é fazer acontecer!"

Com a leitura e estudo a nossa mente cria vida, não só serve como cérebro, e é através disso que voamos mesmo sem ter asas, podendo tornar qualquer coisa possível!

Dentro das nossas entidades fazíamos isso constante, mas então a pandemia chegou adiando alguns sonhos - como as cirandas e entreveros-, e nos desafiando a continuar fortes, mas isso não significa que vamos parar com tudo, vamos continuar na peleia de uma forma diferente agora até tudo voltar ao normal.

Tu aí, não fica parado, prenda de faixa, peão de crachá ou amantes da sabedoria e curiosidade, não fique aí parado!

Vamos estudar?


CATEGORIA JUVENIL

TRADIÇÃO, TRADICIONALISMO E FOLCLORE:

26-Quem é o autor da Prece do Gaúcho?

A (   ) Barbosa Lessa

B (   ) Paixão Cortes

C (   ) Bispo Luiz Felipe de Nadal.

D (   ) Antonio Fagundes

 

27-Qual a ave que os gaúchos temem que é vista como agouro, superstição?.

A (   )  joão de barro

B (   )  coruja

C (   )  quero-quero

D (   )  periquito

 

28-O chimarrão é o símbolo da:

A (   ) amizade

B (   ) hospitalidade

C (   ) honestidade

D (   ) carinho

 

29-Como é conhecida a TAVA?

A.(   ) jogo de baralho

B.(   ) jogo do osso

C.(   ) garrão de potro

D.(   ) jogo de azar

 

30-A qual região tradicionalista pertence o município de Alvorada?

A (   ) 13ª

B (   ) 1ª

C (   ) 2ª

D (   ) 11ª

 

OBS: RESPOSTAS NA PRÓXIMA EDIÇÃO!!

 


quinta-feira, 20 de maio de 2021

POESIA- Horizontes do Pago


Autor: Roberto Osório Júnior

 

Quando o sol da manha sobre as colinas,

Lá nos rincões bonitos do meu pago,

Põe a cabeça loira e olhas as campinhas,

Goza a paisagem sensação de afago...

 

Ó milagre das luzes matutinas!

Ó prodígio de Fébo - artista mago!

Na terra, as varzeas são esmeraldinas...

Em cima, o céu azul é imenso lago...

 

Doce encanto dos largos horizontes,

Onde os cêrros, nos longes azulados,

Parecem graves, cismadoras frontes...

 

O campo amplia-se e talvez os céus...

E alma e sentidos de emoção tocados,

Nessa paisagem nós achamos Deus!...

 

Olhar ao longe um horizonte aberto,

Onde ao azul o verde se mistura,

Onde da terra o céu está tão perto

Que Deus abraça a sua criatura...

 

Agora os coxilhões, logo a planura,

Que se sucedem sem limite certo...

Ver a amplidão, enfim, que configura

O cenário do Pampa descoberto...

 

Tal o anseio, a aspiração, o anelo

Do guasca filho do Rio Grande altivo

Que tem na gleba o seu ideal mais belo!

 

Livre, montar o lombo da coxilha

E carregar no peito, redivivo,

O ideal de amor à Terra Farroupilha!


 

ENTREVISTA- Deise Caurio


Cada vez mais as mulheres vem mostrando que a lida campeira e as ginetiadas não é coisa só de homem. 

Hoje o Jornal Farroupilha traz uma entrevista com uma grande campeira que está fazendo história nas ginetiadas desse nosso Pago, e nos traz muito orgulho pois é do nosso município de Alvorada.


Jornal Farroupilha: Conte pra nós um pouco da tua história?

Deise: Sou Deise Caurio, nascida e criada no tradicionalismo. Meu avô materno era tropeiro e o avô paterno domador desde criança. O amor pelos cavalos está no sangue. Me criei no meio dos cavalos e assim crio minhas filhas.

Jornal Farroupilha:  Quais concursos campeiros participou?

Deise: Participei recentemente da minha primeira competição na ginetiada modalidade pêlo na qual sai com a 5° colocação, sendo essa minha terceira montaria em um aporreado.

Jornal Farroupilha: Pra você como foi a experiência em participar da  PROMEIRA GINETIADA feminina ?

Deise: Participar de um rodeio de gineteada foi a realização de um sonho de infância, o amor pela arte de ginetear sempre esteve comigo.

Após superar vários problemas de saúde procurei amigos que me ajudaram na realização do meu sonho.

Jornal Farroupilha: Deixe uma mensagem a  todas  as mulheres que gostam da lida campeira?

Deise: As mulheres e crianças eu falo que somos capazes de fazer tudo aquilo que sonhamos, basta acreditar e seguir firme sem desistir. Não precisamos ser melhores que os homens para mostrar nossa capacidade, mas sim andar junto deles porque um completa o outro.








Entrevista de:

Klara Beyer – Prenda do Ctg Bento Gonçalves da Silva


 

PALÁCIO PIRATINI - Sede do governo do RS, completa 100 anos.

 


A história do palácio governamental inicia praticamente com a fundação de Porto Alegre, em 1772 o governador Manoel Gomes Sepúlveda, mandou demarcar o local da nova capital da província e também construir o sobrado para a sede do executivo, chamado “Palácio de Barro”, foi uma das primeiras obras governamentais após a transferência da capital de Viamão para Porto Alegre.



Após a Guerra dos Farrapos, o presidente Sares d’Andréa, mandou elaborar novo projeto, já que a edificação encontrava-se em más condições para atuais funções, mas o projeto não chegou a ser executado.

Pouco antes do golpe republicano, foi elaborado outro projeto, que também não foi executado devido a queda do Regime Imperial.

Júlio de Castilhos, em 1894, delega ao arquiteto Affonso Hebert, a execução de um novo projeto, alegando “necessidade de asseio e de higiene”.

Em 1896, Francisco Gastaldoni foi encarregado da demolição do palácio de Taipa, sede do governo por 107 anos. O governo transferiu-se para o “Forte Apache”, prédio onde hoje está o Memorial do Ministério Público, também na Praça da Matriz.

As obras iniciaram em 1896, com o lançamento da pedra fundamental, coincidindo com o fim da Revolução Federalista. A terraplanagem movimentou grande quantidade de terra e houve necessidade de construção de muros de arrimo. Os alicerces e parte da alvenaria, utilizaram pedras trazidas do Rio de Janeiro, pois o granito do estado era considerado muito duro e difícil de trabalhar.

O projeto desenvolvido em torno do pátio central, apresentava uma separação precária entre função residencial e governamental, além de ser considerado modesto para a época. Em 1908 a obra é suspensa, para uma nova avalição do projeto. Uma equipe de técnicos do Estado é enviada a Paris para organizar um concurso internacional de projetos, o vencedor substituiria o de Hebert, somente dois arquitetos inscreveram-se seus projetos foram premiados, porém não aproveitados. Um ano depois é apresentado uma nova proposta, do arquiteto francês Maurice Gras, após vários estudos o novo projeto é aceito.



Em 20 de setembro de 1909 foi lançada a segunda pedra fundamental do palácio e as obras reiniciam, sob administração de Carlos Barbosa.


O prédio, de influência neoclássica, foi inspirado, segundo alguns pesquisadores, no Petit Trainon, de Versailles. Na construção pouca coisa era compradas aqui. O cimento era importado da França, o ferro da Europa, ao pedras de Paris e Buenos Aires, as pedras calcárias  da França, e isso gerou insatisfação dos fornecedores locais.


Para marcar a entrada principal e embelezar o pátio interno, entre as alas governamental e residencial, foi encomendada de um artista francês, três esculturas que representavam a Agricultura, a pecuária e a primavera.

Também foi encomendado ao pintor Antônio Parreiras, um grande quadro da Proclamação da República do Rio Grande e um retrato do General Bento Gonçalves (herói da Revolução Farroupilha).  

Em 1913, Borges de Medeiros reassume a presidência sob forte reação contra os gastos da obra, e imediatamente, rescinde o contrato com Maurice Gras, manteve alguns contratos de serviços já firmados. O ritmo da obra diminuiu.

Em 1914, com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, dificuldades de importação forçaram algumas adaptações com uso de materiais locais. Entre 1918 e 1919 as obras foram praticamente interrompidas.


Em 1921 é instalado o Gabinete da Presidência, ocupado por Borges de Medeiros e a Secretaria do Interior. A solenidade de inauguração foi no dia 17 de maio de 1921 e restringiu-se a uma discreta visita da imprensa, e as obras continuaram por muitos anos. Até a segunda guerra mundial o Palácio, era considerado a obra mais importante da cidade e podia ser visualizado de todos os pontos da cidade.

Em 1928, Getúlio Vargas, eleito sucessor de Borges de Medeiros, é o primeiro governante a morar no novo palácio, protagonizando importantes acontecimentos políticos, ele residiu entre 1928 e 1930.

Na década de 1950, Aldo Locatelli foi contratado para pintar murais com temas do folclore e história do Rio Grande do Sul.


Em 1955, por decreto do governador Ildo Meneghetti, o Palacio recebeu o nome de PIRATINI, em alusão à cidade que sediou a primeira Capital Farroupilha em 1836, homenageando um capitulo significativo e marcante da história Riograndense.

Nesses 85 anos muitas adaptações foram necessárias para acompanhar as mudanças resultantes das transformações históricas. As últimas construções significativas no Palacio Piratini ocorreram no início da década de 70.

Na década de 71, foi construído o anexo chamado galpão crioulo, para dar um toque gaúcho.


Já passaram pelo palácio 38 governadores.

Em estilo neoclássico, em 1986 o Palácio Piratini foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Em 5 de janeiro de 1887, foi publicado no Diário Oficial o ato de Tombamento.

Em 1999 foi elaborado o projeto arquitetônico de restauração, em 2000 teve inicio as obras de restauração do prédio, a conclusão das obras se deu em 2002.

E em 2000, passou a ter a proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


A 100 anos o Palácio Piratini é testemunha da história, cenário dos rumos de Estado, referência arquitetônica e artística.






 

Pesquisa de:

 Sandra Ferreira/ 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.


BIOGRAFIA - Princesa Isabel.


“Personagem histórica feminina mais citada em nosso país”.


Princesa Isabel, nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de julho de 1846, foi batizada em 15 de novembro de 1846, com uma cerimônia na Igreja de Nossa Senhora da Glorias do Orteiro, seus padrinhos foram o tio paterno e a avó materna. Foi oficialmente batizada como Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, seus pais, Dom Pedro II, o imperador do Brasil, e Teresa Cristina, era o segundo filho desta união.

Por causa da morte do filho mais velho do imperador, Afonso Pedro, com dois anos de idade. A princesa tornou-se a herdeira do trono com 11 meses de idade, foi nomeada Herdeira Presuntiva, que ocorre quando não há outro herdeiro aparente ou preferível ao trono.

Isabel Cristina com 4 anos foi declarada princesa Imperial e herdeira do trono, após a morte de seus irmãos Pedro e Afonso. Sua irmã mais nova, princesa Leopoldina foi sua grande companheira.

Infância e educação:

Segundo historiadores sua infância foi marcada pelo isolamento, teve poucos amigos e foi pouco presente nos principais cenários da corte brasileira, passou sua infância no Paço de São Cristóvão, local que atualmente ficam os restos do Museu Nacional, destruído por um incêndio em 2018.

Sua educação foi digna da realeza, sempre mostrava grande interesse pelos estudos, e assim, ela viu transcorrer sua juventude entre muitas aulas, pois estudou várias matérias, aprendeu diversos idiomas, estudava dança, piano, desenho etc...

No dia 29 de julho de 1860, a princesa com 14 anos, obedecendo a Constituição, presta juramento de “manter a religião católica, observar a constituição política do país e ser obediente às Leis e ao Imperador”.

Casamento:


Ainda em 1860, teve inicio as sondagens para contratar o casamento da herdeira do trono brasileiro.

Porém Isabel em suas próprias palavras, “começou a sentir um eterno amor pelo conde”. Ficaram noivos em 18 de setembro 1864.

Quando completou 18 anos, a Princesa Isabel casou-se com Luís Filipe Maria Fernando Gastão, o Conde d’Eu, filho de Luís de Orléans, duque de Neumours, e neto do rei Luís Filipe, da França.




Gastão e Isabel se casaram em 15 de outubro de 1864 na Capela do Paço Imperial do Rio de Janeiro, o casal passou a residir no bairro das Laranjeiras, atual palácio Guanabara em Petrópolis. O casal viajou pela Europa durante os primeiros seis meses de 1865.

Dessa união nasceu 4 filhos, a primeira Luísa Vitória, nasceu e faleceu, diante a problemas no parto, no dia 28 de julho de 1874, foi motivo de grande sofrimento para seus pais.

Em 15 de outubro de 1875, nasceu Pedro de Alcântara, Brasil. Faleceu em 29 de janeiro de 1940.

Em 26 de janeiro de 1878 nasceu Luís de Orléans e Bragança, Brasil. Faleceu 26 de março de 1920.

Em 09 de agosto de 1881 nasceu Antônio Gastão, na França. Faleceu em 29 de novembro de 1918.


A princesa Isabel fez um tratamento em Caxambu, Minas Gerais, para conseguir engravidar, e prometeu levantar um santuário no local se conseguisse conceber um filho, e hoje existe na cidade a Igreja de Santa Isabel da Hungria, erguida por esta razão.

Juramento da Constituição.



Em 29 de julho de 1871, conforme a Constituição Brasileira de 1824, a Princesa Isabel, ao completar 25 anos, torna-se a primeira senadora do Brasil. Diante dos homens mais importantes do império, a Princesa de 25 anos jurou a Constituição. Nesse mesmo ano, D. Pedro II viaja para Europa e a princesa Isabel assume a regência.


Primeira Regência: 



E no dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre Livre, pela qual libertou os filhos que nasceram de mães escravas.

Segunda Regência:


Ocorreu entre 1876 e 1877, a princesa teve que enfrentar problemas de ordem política e pessoal, como a forte seca do Nordeste e o embate político religioso entre maçons e católicos.

Terceira Regência:


Transcorrida entre o fim de 1887 e inicio de 1888, a princesa aderiu inteiramente á causa abolicionista, e em 13 de maio de 1888, a princesa assinou a Lei Aurea, que dizia:

“A PARTIR DESTA DATA FICAM LIBERTOS TODOS OS ESCRAVOS DO BRASIL”. Foi chamada de Redentora.

Isabel foi firme ao impor sua vontade, e aboliu a escravatura, mesmo contra a vontade de parte do governo, onde diziam que a libertação significaria a perda do trono, e ela respondeu:

“Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil”.

Despertar político. 



A princesa Isabel era uma mulher muito culta e preparada, seu envolvimento foi além de assinar a lei, já havia levantado fundos para a compra de cartas de alforria dos escravos de Petrópolis. Se dependesse de seu pai, a lei levaria mais uns anos para ser sancionada. Ela se mostrava a favor também da reforma agrária, da educação e do voto feminino.

O país se dava conta de que D. Pedro II não reinaria para sempre, que mais cedo ou tarde uma outra pessoa ocuparia seu lugar, no caso, uma mulher, casada com um estrangeiro, um liberal francês. O Conde tem um peso forte na questão da secessão e da manutenção da monarquia. Mas a razão pela qual Isabel nunca foi imperatriz é exclusivamente por ser mulher.

A implantação da república ocorreu pelo enfraquecimento da monarquia, principal fato, a princesa não era uma figura muito popular para suceder o trono brasileiro, já que era mulher, a impopularidade agravou a situação.

Fuga e Exílio:

No ano seguinte à abolição acontece o primeiro golpe militar do país, para a princesa o episódio foi traumático, para além da perda do trono. Foi mandada embora de seu país, com toda sua família e alguns amigos, no meio da madrugada, tiraram tudo dela.

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu no Brasil a Proclamação da República, com ela, família real foi expulsa do Brasil e, assim, a princesa partiu com sua família para exílio na França.

Algum tempo depois de ser exilada, Isabel publicou uma declaração que dizia:

“É com o coração despedaçado pela tristeza que me despeço dos meus amigos, de todos os brasileiros, e do país que eu amei e amo muito, e da felicidade que eu tenho lutado para contribuir e pela qual eu vou continuar a manter as mais ardentes esperanças”.

Com a morte de seu pai em 1891, a princesa foi cotada para assumir o trono, no entanto, Isabel preferiu evitar derramamento de sangue, e decidiu não ser mais imperatriz do Brasil, como fica claro na carta endereçada ao seu último chefe de gabinete João Alfredo:

“Meu pai, com seu prestígio, teria provavelmente recusado a guerra civil como meio de retornar à pátria...lamento tudo quanto possa armar irmãos contra irmãos...É assim que tudo se perde e que nós nos perdemos. O senhor conhece meus sentimentos de católica e brasileira”.

Os últimos dias da princesa foram passados no Castelo d’Eu, em Paris, todo decorado com moveis e objetos brasileiros. Ela faleceu em 14 de novembro de 1921, em Normandia, no norte da França, com 75 anos de idade. Seu marido morreu um ano depois, no Rio de Janeiro.

Seus restos mortais foram transladados para o Rio de Janeiro, em abril de 1971,juntamente com os restos mortais de seu marido, eles receberam honras de chefes de Estado e ficaram expostos na Igreja do Rosário, na rua Uruguaiana.


Depois em 13 de maio do mesmo ano, os caixões seguiram para a cidade de Petrópolis, seio da tradição do Império Brasileiro, e foram enterrados na catedral de São Pedro de Alcântara, ao lado de seus pais.


 

Pesquisa de:

 Sandra Ferreira / 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.















 

56 anos do Município de Alvorada

Minha Alvorada cidade e sorriso És  um paraíso pra quem mora aqui Só quem não conhece a minha terra amada Tem a língua afiada pra fala...