quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CANCELADO - 1º Evento Cultural

 


A Subcoordenadoria de Alvorada e Departamento Cultural respeitando os novos decretos ao combate o Covid 19, Cancela o Evento Cultural que aconteceria no dia 08 de Março.

Precisamos nesse momento critico zelar pelas vidas de nosso povo.




ATT
Jair Martins  -  Subcoordenador de Alvorada
Marta Beyer - Diretora Cultural Alvorada

Governador suspende cogestão e bandeira preta será em todo RS

 


Nova etapa do Epicovid19 aponta que RS pode ter 1,13 milhão de pessoas com anticorpos desde o início da pandemia.


Live EPICOVID  ( CLIQUE E ASSISTA)

https://www.facebook.com/GovernoDoRS/videos/496841875040243


Um a cada 10 habitantes do Rio Grande do Sul já foi infectado pelo coronavírus, de acordo com os dados mais recentes do estudo Epicovid19-RS (Estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19). Divulgada em transmissão virtual nesta quinta-feira (25/2), a nona etapa da pesquisa estima que a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19 é de 10% (de 9,1% a 10,9%, pela margem de erro) da população gaúcha, o que corresponde a cerca de 1,13 milhão de pessoas (que pode variar de 1,03 a 1,23) que já foram contaminadas pelo coronavírus, mesmo que de forma assintomática.

 

“Retomamos a pesquisa para refinar nossas decisões. Nossos cientistas nos dão muita segurança, e subsidiam a tomada de decisões que muitas vezes são antipáticas, mas necessárias, porque estão baseadas na ciência. Nossa equipe produz informações de forma absolutamente independente. E essa parceria com a comunidade científica também funciona como um antídoto para enfrentarmos a pandemia das fake news e das notícias distorcidas”, destacou o governador Eduardo Leite.

Realizada pelo Estado em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a pesquisa aponta que a prevalência de Covid-19 no RS é, hoje, cerca de 7,2 vezes maior em comparação com a encontrada no levantamento anterior, realizado há cinco meses. Em setembro, o percentual de infecção era de 1,38%, equivalente a 156,7 mil pessoas.

 

“Ou seja, estamos longe da ‘imunidade de massa’, que deve ser atingida com patamares de imunização geral em torno de 60% a 80%”, diz o epidemiologista Aluísio Barros, um dos coordenadores do estudo na UFPel.


Governador Leite, vice Ranolfo e secretários de Estado acompanharam a apresentação dos dados pelo epidemiologista Aluísio Barros - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini.

O aumento da prevalência no Estado veio acompanhado de uma diminuição do número de pessoas respeitando as orientações de distanciamento social. De setembro para cá, o percentual da população que relatou sair de casa diariamente aumentou de 33% para 36%. Em comparação ao primeiro levantamento, realizado no início da pandemia, em abril, esse aumento foi de 21% para 36%, enquanto a proporção de pessoas que praticamente não saem de casa caiu de 22% para 10%.

 

"Pedimos que toda a população, na medida do possível, reduza os contatos, fique em casa e cuide de si e da família, dos amigos, dos colegas de trabalho. A doença é real e está cada vez mais perto de cada um. Neste momento crítico que passamos no RS, é importante que tenhamos todos os cuidados. Não há como expandir muito mais os leitos, e a expansão de leitos não é a resposta, porque cerca de 60% das pessoas que são internadas na UTI não sobrevivem. Existir leito não é garantia de não perder a vida. Por isso, o que realmente ajuda a salvar vidas é evitar a circulação do vírus, e para isso, precisamos de cada um dos gaúchos”, reforçou o governador.

 

Para a coleta dos dados, os pesquisadores entrevistaram e testaram 4,5 mil moradores de nove cidades gaúchas. Desse total, 443 apresentaram resultado positivo. 12,6% deles foram em Canoas, município que já vinha apresentando os maiores percentuais de casos em inquéritos anteriores. Passo Fundo teve 11,2% de positivos, e Santa Maria e Ijuí tiveram 10,2%. As prevalências foram de 10,5% em Uruguaiana; 9,5% em Caxias do Sul; e 8,9% em Pelotas. Porto Alegre e Santa Cruz do Sul apresentaram 8,3% de casos positivos. Essas cidades respondem por 31% da população do Rio Grande do Sul.








Poesia - O DUELO DE DON BLANCO


Autor: Danilo Kuhn

 

Rivais em um descampado,

arma em punho, bem chairada,

sede por honra lavada,

coração descompassado...

Vida e morte lado a lado,

repartindo o mesmo elo.

A sorte cinge, a martelo,

esculpe com seu cinzel,

une, sob o mesmo céu,

os dois lados de um duelo.

 

 

Por que o homem se envereda

nas trilhas do enfrentamento,

jogando o destino ao vento

enquanto a morte lhe enreda?

A vida é lenço de seda

a beijar o fio da adaga...

Mas, quando o silêncio indaga,

nasce o verso e a poesia,

morre a força e a valentia

aos pés de cada palavra.

Don Blanco, triste poeta,

desfolhava a vida a esmo,

enclausurado em si mesmo.

 

 

Nestas vielas incertas

mantinha sempre aberta

uma porta à amargura.

Escravo de suas agruras,

quase não se distinguia

a sombra que o envolvia

de sua própria figura.

 

 

Vagava entre as alcovas

fugindo de seus pecados,

como se fosse caçado por poemas,

por palavras que eram de sua lavra,

mas recusava a autoria.

Se houvesse alguma alforria

que lhe livrasse o açoite...

mas Don Blanco era só noite

sem esperança de dia.

 

 

Sopra o vento nas ruelas,

vaza o pranto do sereno...

Entre taças de veneno,

um poeta, à luz de velas,

se debate em quimeras.

Lá estava Don Blanco

e a última folha em branco

a empeçar um duelo

entre o vulgar e o belo,

entre o silêncio e o espanto.

 

 

Don Blanco ergueu sua pena

feito uma lança de guerra

demarcando sua terra,

mas o sublime poema

desviou-se do seu tema...

A beleza é uma moça,

não se conquista à força.

A pena sangrava em vão,

divagando em solidão,

delirando em sua glosa.

E a última folha em branco

sustentava o olhar do poeta.

Qual a passagem secreta?

Como desvendar seu manto?

0 duelo de Don Blanco...

Uma folha sobre a mesa...

A poesia é uma deusa

que só atende ao chamado

de quem reza calado

entre a luz e a mariposa.

 

 

 

Pesquisa de:

Antonia Valim – Prenda Mirim Farroupilha

 

 

 

 


 

CULINÁRIA - Capeletti com molho de requeijão



Ingredientes para fazer Molho de requeijão:

½ unidade de cebola

1 pote de requeijão cremoso

1 caixa de creme de leite

50 gramas de bacon picado

¼ copo de vinho branco seco

1 colher de sopa de manjericão picadinho

pimenta do reino

sal


Também lhe pode interessar: Molho para ravioli de frango



Como fazer Molho de requeijão para capeletti:

1-Para tornar o seu molho para capeletti ainda mais gostoso comece por fritar o bacon em uma frigideira no fogo médio-baixo, de forma a soltar a gordura.

2-Quando o bacon estiver dourado acrescente a cebola picadinha  e refogue até ficar macia.

3-Agora adicione o vinho e, quando ferver, raspe o fundo da frigideira com uma colher de pau, para libertar todos os pedaços e sabores. Baixe o fogo, acrescente os restantes ingredientes e tempere a gosto com sal e pimenta.

4-Quando o molho ficar espesso está pronto a servir! Prove esta deliciosa receita de molho de requeijão para capeletti e diga nos comentários o que você achou. Se quiser pode ainda completar com parmesão ralado.

 

Essa receita é bem prática, tendo em média 15 minutos de preparo, e é ótima!


Lembrando que as quantidades dessa receita são para 500g de macarrão capeletti  e tem um rendimento de 4 porções!


Boa refeição!

 

Pesquisa de: 

Antonia Valim – Prenda Mirim Farroupilha


 

Vamos estudar? ( Categoria Mirim 1) Teste de Geografia, História, Tradição e folclore do Rs

 




" Querer não é poder, mas estudar é fazer acontecer!" 
Com a leitura e estudo a nossa mente cria vida, não só serve como cérebro, e é através disso que voamos mesmo sem ter asas, podendo tornar qualquer coisa possível!
Dentro das nossas entidades fazíamos isso constante , mas então a pandemia chegou adiando alguns sonhos - como as cirandas e entreveros-, e nos desafiando a continuar fortes, mas isso não significa que vamos parar com tudo, vamos continuar na peleia de uma forma diferente agora até tudo voltar ao normal.
Tu aí, não fica parado, prenda de faixa, peão de crachá ou amantes da sabedoria e curiosidade, não fique aí parado!

Vamos estudar?!

CATEGORIA MIRIM – Parte 1


GEOGRAFIA

1-Como chama-se o clima do Rio Grande do Sul?

A.(  ) tropical

B.(  ) subtropical

C.(  ) temperado

D.(  ) extratropical

 

2-Qual a laguna mais importante do Rio Grande do Sul, que tem ligação com o oceano atlântico?

A.(  ) laguna dos Patos

B.(  ) lagoa Mirim

C.(  ) Laguna do Itapuã

D.(  ) lagoa dos Barros

 

3-Qual a capital do Rio Grande do Sul?

A.(  ) Cachoerinha

B.(  ) Porto Alegre

C.(  ) Viamão

D.(  ) Taquara

 

4-Como chamamos o vento seco e frio tradicional do Rio Grande do Sul ?

A.(  ) Pampiano

B.(  ) Úmido

C(  ) Minuano

D.(  ) Norte

 

5-Em qual região do país se localiza o Rio Grande do Sul ?

A.(  ) Norte

B.(  ) Leste

C.(  ) Oeste

D.(  ) Sul 


 RESPOSTAS:  na próxima edição 😊😊😊


Biografia:  Livro




Fabiana Thomaz 

 


Poesia e música- VÓ BUGRA.

 


Autor: Pedro Ortaça.

 

Aquela bugra sentada

Na margem da rodovia

Esperando freguesia

Parar pra comprar balaio.

Tem sofrimento nos olhos

De um semblante mui judiado

Como um tronco sapecado

Na boca de algum borralho.

Parece ter na cabeça

Pelo tempo agrisalhada

Uma noite enluarada

De algum rincão missioneiro

Mas é um retrato da história

Recostada no barranco

Que para os olhos do branco

É só um vulto passageiro.

Qual o tipo de futuro

Aguarda seus descendentes

Bugres, andantes, carentes

De respeito e comida?

Será que estarão um dia

Melhor do que ela agora

Ou então, estrada a fora

Serão andantes na vida?

O cipó e a taquara

Plantas nativas do mato,

É um tosco artesanato

Para o viajante que passa,

Mas pra quem conhece a história

Cada balaio traçado

É um resquício abandonado

O holocausto da raça.

A vó bugra não chora

Seu ancestral não chorava

Em vez de chorar, peleava

Pelo instinto de defesa.

E hoje o índio é um intruso

No chão em que está pisando

Pela vida carregando

Um balaio de incertezas.






Pesquisa de

Sandra Ferreira - 1º chinoca do CTG Sentinelas do Pago.




A Batalha do Caiboaté.

 


              “Um massacre de proporções gigantescas com requintes de crueldade.”

 

Esse combate foi o mais importante da Guerra Guaranítica, que teve início em 1753, quando índios e caciques se revoltaram contra a mudança de governo de suas terras, localizadas na margem oriental do Rio Uruguai, os Sete Povos das Missões pertenciam à Espanha, mas com o Tratado de Madri (1750), passariam para domínio dos portugueses.

Os trinta mil índios deveriam abandoná-las, perdendo cidades, gado, lavoura e ervais, e mudar para o lado ocidental do Rio Uruguai e para o sul do Rio Ibicuí, domínio castelhano. Nos Sete Povos seriam instalados colonos açorianos.

A coligação das forças de Portugal e da Espanha se concretizou na cabeceira do Rio Negro no final de 1755. O exército espanhol tinha aproximadamente 1670 homens, já o exército Português era formado por 1600 militares e aproximadamente 250 negros escravos dos militares e comerciantes, com muita munição, cavalos e canhões.

Do outro lado, as tropas eram formadas por aventureiros mamelucos de tradição bandeirante e índios guaranis, minuanos, pampianos, nômades e cavaleiros, que haviam perdido parte do seu território para os guaranis e depois para o sistema jesuítico.



O primeiro embate ocorreu no território da atual cidade de São Miguel, no dia 7 de fevereiro  de 1756, foi morto Sepé Tiaraju, grande líder índio das Missões e corregedor de São Miguel, nascido em 1723, natural de São Luiz Gonzaga RS.



Sepé Tiaraju foi considerado santo popular e declarado “Herói guarani missioneiro rio-grandense”. “Essa terra tem dono.”

Três dias depois ocorreu o segundo embate, travado na localidade de Caiboaté Grande, interior do município de São Gabriel-RS, num improviso feito por Nicolau Neenguiru, que comandava os índios missioneiros, (após morte de Sepé Tiaraju).

A estratégia indígena era a formação de meia lua, trata-se de uma defesa e contra ataque, concentra-se o grosso dos índios na parte central, chamada de cavalaria pesada, enquanto outras duas pequenas partes se deslocam a grande velocidade para os lados, e ao decorrer da batalha fecha-se , inda de meia lua a um circulo fechado, usando flechas e lanças . O outro lado, usavam armaduras, tinham canhões e fogo pesado, deixando em desvantagem os índios, que mesmo antes que se fechasse o circulo  a parte central já havia perdido quase toda sua resistência, e os outros não conseguiam se aproximar suficiente  para uso das flechas e lanças, esse confronto pode ser chamado de verdadeiro massacre.



Pior que uma batalha, foi esse triste episódio em Caiboaté, um massacre humano, onde perderam a vida mais de 1500 nativos guaranis das Missões Jesuíticas. Nesta chacina os índios foram varados por lanças, espadas, muitos degolados, outros tantos vitimados pelos canhões, imperou-se uma enorme brutalidade que não considerou nem os pedidos de clemência dos índios. Somente uns 150 índios foram tomados como reféns, essa barbárie durou menos de duas horas, o chão tingiu-se de sangue, contam os relatos históricos.

Do lado vencedor as baixas foram pouquíssimas e menos de 50 feridos. Neste mesmo ano as tropas ocuparam os Sete Povos das Missões, sendo que em 17 de maio de 1756, a redução de São Miguel foi tomada.

Após a expulsão dos índios e dos Jesuítas o território missioneiro passou a ser administrado pela coroa Espanhola e incorporado à coroa Portuguesa. E assim consumou-se a destruição do projeto missioneiro onde além das perdas humanas e materiais, foi aniquilada grande parte da cultura e da arte e dos demais usos e costumes plantados pelos Jesuítas.

No local onde se travou a batalha, os padres Jesuítas cravaram uma cruz de toras de madeira, em homenagem as vidas perdidas, no decorrer do tempo foi construída uma cruz de alvenaria com cinco metros de altura, para substituir a de madeira, e nela tem um escrito em guarani. Tradução português:

“Em o ano de 1756 a 7 de fevereiro morreu o corregedor José Tiarayú em uma batalha que houve em um sábado, e a 10 de fevereiro em uma terça feira, houve uma batalha em que morreram neste lugar 1500 soldados e seus oficiais pertencentes a 9 povos do Uruguai. A 7 de março mandou D.Miguel Mayra fazer esta cruz pelos soldados.”


Foi construído um monumento em forma piramidal, feito de pedras, no alto da Coxilha do Caiboaté, interior de São Gabriel-RS, em homenagem as vidas perdidas nessa batalha. Na face frontal, uma grande placa de bronze tem a seguinte inscrição:

“Rolino Leonardo Vieira fez erigir em granito do município, este monumento simbólico, no local em que existiu outrora uma grande cruz mandada assentar pelos Jesuítas, comemorativa a Batalha do Caiboaté.”

 O Tratado de Madrid foi desfeito em 1761 pelo Convênio do Pardo, pois houve uma grande dificuldade para se fazer o translado das famílias indígenas pelos comissários que foram os demarcadores das novas fronteiras.

Em 1777, as duas coroas assinaram o tratado de Santo Ildefonso, no qual os Portugueses devolveram os Sete Povos das Missões para a Espanha. Porém os espanhóis abriram mão da região das missões, após o Tratado de Badajós, assinado em 1801. Esse Tratado entre Portugal e Espanha, incorporou definitivamente os Sete Povos das Missões para o Brasil.

Da nação indígena, mesmo aniquilada, os que sobraram contribuíram na mestiçagem para a formação do povo rio-grandense-do-sul dentre outras culturas deles que ainda existem em nosso meio.

Devemos um grande pedido de perdão aos povos indígenas por todos esses massacres, um reconhecimento que seja notório sobre a memória de Sepé Tiaraju, que combateu a opressão espanhola e portuguesa, que é herói missioneiro, guarani, do Rio Grande e Nacional. Devemos tê-lo como uma forte e marcante referência  na luta pela fé, pela liberdade e pela vida.

 

 

Pesquisa de

Sandra Ferreira - 1º chinoca do CTG Sentinelas do Pago.

 




Capitais Farroupilhas

 


A República Rio-Grandense foi dissolvida em 1 de março de 1845, pelo Tratado de Poncho Verde, que manteve em vigor algumas leis derivadas da constituição rio-grandense. Teve ao todo seis capitais durante os seus nove anos de existência: Piratini, Caçapava do Sul, Alegrete e São Gabriel (capitais oficiais), Bagé (somente por duas semanas) e São Borja. Os seus presidentes foram Bento Gonçalves e Gomes Jardim.

 

Piratini – 10/11/1836  a 14/02/1839   Cidade Sagrada da Revolução

Caçapava – 14/02/183 a 22/03/1840

Alegrete – 22/03/1840 ao termino da revolução.


Fique com o vídeo dessa grande aula sobre capitais Farroupilhas




Pesquisa:
Fabiana Thomaz



Contos Gauchescos - Juca Guerra

 


Por: João Simões Lopes Neto

 

 Um moço chamado Tandão Lopes laçou.. e laçou mal, de meia espalda: o touro bufou, e depois do tirão já se lhe veio em cima.

O moço estava mui bem montado; o pingo era de patas porém apenas racim, mui casquilhoso; os arreios já vinham mal e com o tirão a cincha correu pras virilhas...

Virge´ mãe!

O bagual agachou-se a velhaquear e, para piorar ainda, em volta, enredando-se no laço, frouxo; o moço - ginetaço! - fechou as chilenas e meneou o rebenque, de chapéu do lado, numa pabulagem temerária, de guasca que só a Deus respeita!

 

Foi nesse apuro, que o touro carregou, e veio, de língua de fora, berrando surdo... e entreparado, baixou a cabeça, retesando o cogote largo e ia a levantar a guampa, quando, meio maneado no laço e ladeado por um sofrenaço de pulso, o bagual planchou-se... e o moço Tandão ficou também aí caído, preso pela perna, exposto, entregue...

 

O touro recuou um pouco, escarvou, meio dançando, retesou os lagartos, numa fúria de força e fez a menção... A campeirada olhava, parada, vendo a desgraça vir...

 

Mas nisto, justo, justo quando o touro, balanceando no ar, pareceu dar o pulo da carga, o Juca Guerra esteve-lhe em cima! Em cima!

 

Foi como o trovão e logo o raio..., pois como um raio o gaúcho carregou a atirou a montaria contra o touro! Oigalé! Pechada macota!

 

O tostado arrebentou as duas paletas na encontrada e caiu, sacudindo a cola, os olhos chispeando, de beiço enrugado e subido, de dor... Caiu, mas o touro também.

 

E tanto que atirou o seu pingaço, de pechada feia - e certo de o escangalhar - contra o touro, escorregou pela garupa, e enquanto os dois brutos se batiam e enovelavam, o Juca já aliviava o companheiro, que apenas livre, pulou para o cupinido, ainda meio azonzado do trompaço, manteou-lhe nas aspas e torceu-lhe a cabeça, que cravou no chão, num pronto! O bicho pataleava, puxando a respiração forte, que ondulava o arredondado da barriga. Aqueles, sim, eram dois torenas que se valiam!

 

Só então que os vedores acudiram... mas foi para aguentarem uma tirana de sotretas! comedores de carne! maulas! vasilhas! capões!... e outros rebencaços de língua, desses que a gente esparrama quando está de marca quente...

 

E no meio daquele bolo de campeiros, sobre as macegas pisadas, ao lado do outro arquejando e do cavalo gemente, os dois homens se abraçaram e beijaram-se, chamando-se irmãos; e assim juntos chegaram para o cavalo tostado, quebrado pelos encontros... fieram-lhe umas festas de puro mimo e tristeza... e enquanto o Juca, com sua própria mão sangrava o seu confiança, o moõ abraçava a cabeça inteligente do flete... Correu o sangue, em borbotão; e quando, esvaído, o tostado afrouxou a força a s respiração e o garbo, e foi descaindo e ia a tombar, de vez, os dois amigos, lado a lado, ampararam-lhe a cabeça... e devagarzinho, como se fosse uma criança dormilona, deitaram-na grandemente sobre os capins, - pro raso - sobre um pé de malmequer branco, ramalhudo, que florejava ali, como num propósito. Coitado do flete.

 

Mas como deixá-lo viver assim arrebentado? para vê-lo morrer de dores, inchado, com fome e com sede... e antes disso serem-lhe os olhos vazados pelos urubus... e os buracos deles, ainda vivos, virarem toca das varejas?!... Não!

 

Um gaúcho de alma não abandona assim a seu cavalo; antes mata-o, como amigo, que não emporcalha o seu amigo!

 

Pesquisa de:

Fabiana Thomaz


MTG lança campanha "Viva a Nossa Tradição"

 


O Departamento de Comunicação do  Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul lança nesta segunda-feira a campanha institucional  "Viva a Nossa Tradição!", que busca valorizar as 1,7 mil entidades filiadas, alicerces do MTG, e fazer com que a comunidade faça parte desse meio e visite os galpões, quando as medidas sanitárias permitirem.

Os quatro vídeos, produzidos pela Eduardo Rocha Fotografia, retratam aquilo que há de melhor no tradicionalismo organizado: o ambiente familiar, a responsabilidade social, a solidariedade e a geração de emprego e renda. A campanha é patrocinada pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul.

"A frase "Viva a Nossa Tradição!", propositalmente, possui um duplo sentido: através dela, iremos, sim, celebrar tudo o que os nossos galpões nos proporcionam. Mas, além disso, queremos convidar a todos para  que se juntem a esta grande família do tradicionalismo organizado, que venham conosco "viver" as nossas tradições", explica a presidente do MTG, Gilda Galeazzi, ressaltando que a iniciativa faz parte de seu programa de gestão, elaborado ainda em 2019.

Exibido nas redes sociais do MTG e disponibilizado aos veículos de comunicação, o primeiro vídeo da série conta a história do educador Mateus Gomes Alves e  da esposa Elena, que se conheceram no CTG Gildo de Freitas, em Porto Alegre e hoje frequentam o CTG Gomes Jardim, em Guaíba (1ª RT). Desse relacionamento, nasceu a Alice, 9 anos.

“É um espaço de congregação e também de segurança para as nossas crianças, para que nossos filhos cresçam sadios, com acesso à cultura, a arte. O CTG é um lugar que acolhe”, afirma Mateus, em relação ao ambiente proporcionado pelas entidades tradicionalistas.

Os demais vídeos serão divulgados ao longo da semana. O compositor, cantor e instrumentista  João Lucas Joca Cirne compôs o tema da campanha, interpretado pelo grupo Canto à Terra.

 

Agora fique com o vídeo da Campanha !!





Adiadas as eleições no MTG

 


Por causa do avanço da pandemia, o Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul comunica que as eleições da entidade, previstas para o próximo sábado, 27 de fevereiro de 2021, foram adiadas para o dia 06 de março de 2021. Em caso de impossibilidade, por força das medidas sanitárias de controle à disseminação  da covid-19, o pleito será realizado no dia 13 de março.

A decisão foi tomada na noite de segunda-feira, 22 de fevereiro, em reunião realizada entre a presidência, diretoria, candidatos, conselheiros, coordenadores regionais e equipes de trabalho. A presidente, Gilda Galeazzi, informa que nos próximos dias será divulgado um boletim com informações mais detalhadas e orientações.

 

Fonte: https://www.facebook.com/MTGRIOGRANDEDOSUL/

 

 

 

 

 

Fabiana Thomaz


Lista de empresas credenciadas: Gaúcho de Carteirinha – Rede de descontos MTG

 


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·         Estilo e Tradição

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·         Laje de Pedra Mountain Village Prime (Canela – RS)

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·         Laços e Tradições Armazém Gaudério

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·         Laços Lageanos

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·         Piatto Restaurante (Novo Hamburgo) 

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·         Pithan Pilchas (Porto Alegre)

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·         Recanto Nativo (Bento Gonçalves) 

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·         Talabarta

https://www.talabarta.com.br/

 (51) 99204-9119 – desconto de 10%

·         Recanto Nativo (Bento Gonçalves)

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 (54) 3453-6096 – desconto de 10% para compras à vista

·         Ritmos da Moda (Seberi)

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·         Vilmar Auto Peças (Caxias do Sul) 

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·         Vento Negro Pilchas (Bento Gonçalves)

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Fabiana Thomaz


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Nota de Pesar

 


Com profundo pesar o Jornal Farroupilha Online Alvorada comunica o falecimento do  Patrão Gilberto, do Piquete Cabo Toco no dia 17 de Fevereiro 2021.

                    Os atos fúnebres ocorreu no Cemitério São Jerônimo – Alvorada   



        

 

Que o Patrão Celestial o receba de braços abertos  para matear na Querência Eterna!

Ficarão as boas lembranças do bom pai, esposo e amigo que fostes aqui entre nós.

Deixamos aqui nossos sentimentos a familiares e amigos!




Fabiana Thomaz 


Morre cantor e compositor Telmo de Lima Freitas em Cachoeirinha

 


Causa da morte ainda não foi informada. Artista foi conselheiro honorário do MTG e patrono da Semana Farroupilha, em 2009. Prefeitura decretou três dias de luto oficial.

 

O cantor e compositor Telmo de Lima Freitas morreu, nesta quinta-feira (18), aos 88 anos, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A prefeitura da cidade decretou luto oficial de três dias.

A morte foi confirmada pela filha do artista, Ione Freitas. As causas ainda não foram informadas.

Autor de sucessos como “Esquilador”, era conselheiro honorário do MTG e foi patrono da Semana Farroupilha em 2009.



 

Um pouco de seu legado

Filho do oficial do exército Leonardo Francisco Freitas e da campeira Mariana de Lima Freitas, Telmo desde cedo demonstrou que seguiria a carreira musical. Aos dois anos de idade, estampou a capa da Revista Cacimba tendo na mão um cavaquinho, presente de sua madrinha. Mais tarde, recebeu um violão de presente de um amigo.

 

Aos 14 anos, participou do grupo Quarteto Gaúcho. Nos anos 50, apresentou o programa gauchesco Porongo de Pedra, na Rádio ZYFZ-Fronteira do Sul, de São Borja. Em 1969, participou do primeiro Festival de Música Regionalista organizado pela Rádio Gaúcha.

 

No cinema, participou do filme A Lenda do Boitatá.

 

Em 1973, lançou seu primeiro disco, intitulado O Canto de Telmo de Lima Freitas. Morou durante anos em Uruguaiana e outras cidades do interior como por exemplo Itaqui, durante 4 anos aonde se aposentou como agente da policia Federal Rio Grande do Sul.

 

Com seus amigos Edson Otto e José Antônio Hahn, criou o grupo Os Cantores dos Sete Povos, com o qual conquistou o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1979, com a canção Esquilador. Com o grupo, Telmo participou das 11 primeiras edições do festival.

 

Em 1980, lançou Alma de Galpão, produzido de maneira independente e financiado pelo grupo Olvebra.

 

Com o álbum A Mesma Fuça, recebeu o Troféu Açoriano em duas categorias: Melhor Compositor e Melhor CD Regional. É autor do livro de poesias crioulas "De Volta ao Pago", lançado pela Gráfica e Editora Treze de Maio.

 

Em 2006, Telmo gravou em Porto Alegre uma compilação de sua discografia, denominada Aparte, onde toca com antigos parceiros, como Joãozinho Índio, Luiz Carlos Borges e Paulinho Pires. Aparte é uma produção independente dirigida por sua filha, Ana Elisa de Castro Freitas, com desenho de som de Cristiano Scherer, arranjo vocal da própria Ana Elisa e participação dos netos, João Francisco Freitas Scherer e Carolina Freitas Scherer e trás a percussão assinada pelo filho, Kiko Freitas, que inclui tesouras de tosquia entre os objetos percussivos na clássica faixa Esquilador.

 

No começo de sua carreira conciliou-a com diversas outras profissões. Foi enfermeiro, peão de estância e trabalhou em lavouras de arroz, além de ter sido agente da Polícia Federal de Porto Alegre.

 

Álbuns de estúdio

Ano                Álbum                                     Gravadora

1973             O Canto de Telmo de Lima Freitas                        PolyGram

1990              Alma de Galpão                                                     Gravadora independente

1993             Tempos de Praça                                                      USA Discos

1994             De Marcha Batida                                                      USA Discos

1996            Rastreador                                                                   USA Discos

2000            A Mesma Fuça                                                            USA Discos

2001           Poesias                                                                         USA Discos

2002          Carteio da Vida                                                              USA Discos

2006         Aparte 



Prêmio Açorianos

Ano              Categoria                               Indicação                             

2000      Compositor de Música Regional                        Telmo de Lima Freitas                       Venceu

2000     Disco de Música Regional                                   A Mesma Fuça                                  Venceu 

2012      Homenageado do Ano - pelo conj. da obra         Telmo de Lima Freitas                   

Venceu




O Jornal Farroupilha Online Alvorada Lamenta a partida desse grande Gaúcho 

Sentimentos a famíliares e amigos !!




Fabiana Thomaz

56 anos do Município de Alvorada

Minha Alvorada cidade e sorriso És  um paraíso pra quem mora aqui Só quem não conhece a minha terra amada Tem a língua afiada pra fala...