A lenda mula sem
cabeça é um personagem do folclore brasileiro e um dos mais conhecidos mitos do
Brasil.
Essa lenda,
originou-se na Península Ibérica e existia tanto em Portugal quanto na Espanha.
A lenda foi trazida ao Brasil pelos portugueses, mas também foi levada para
outros locais da América Latina pelos colonizadores espanhóis. Assim, a mula
sem cabeça não é uma lenda presente só aqui.
A lenda conta a
história de uma burrinha de cor preta ou marrom, que no lugar da cabeça tem uma
tocha de fogo.
História da lenda da mula sem cabeça.
Existe diversas
versões para essa lenda, vamos contar as duas versões principais.
1º versão:
Conta a lenda que, se
uma mulher tivesse relacionamento amoroso com seu namorado antes do casamento,
ela poderia ser enfeitiçada e virar uma mula sem cabeça.
Essa versão estava
ligada ás tradições das famílias que buscavam o controle dos relacionamentos de
suas filhas. Era uma forma de mantê-las dentro dos padrões morais da época.
2º versão:
Essa versão da lenda
afirma que toda a mulher que mantivesse ligações amorosas com um padre, seria
castigada e transformada em mula sem cabeça. Segundo a lenda, o encantamento
acontecia nas noites de quinta-feira. Ela lançava fogo pelo pescoço, fogo na
cauda e um relinchar assustador que pode ser confundido com um lamento de dor.
A lenda conta que, durante a madrugada a mula corria em disparada pelas matas e
pelos campos, atacando todos aqueles que surgissem em seu caminho. Seu coice é
forte o suficiente para ferir gravemente uma pessoa. Existem versões de que ela
ataca suas vítimas até que estejam mortas, enquanto outras afirmam que ela
percorre sete cidades durante a madrugada.
O encantamento
desaparecia no terceiro cantar do galo. Nesse momento a mulher voltava á sua
normalidade, geralmente exausta e ferida.
Também para acabar
com o encantamento, alguém deveria arrancar os freios da mula ou furá-la com
algum objeto pontiagudo a fim de tirar-lhe sangue, mesmo que fosse apenas uma
gota.
Essa versão da lenda,
tinha como objetivo intimidar as mulheres que cogitavam manter um relacionamento
amoroso com sacerdotes da igreja católica.
Pesquisa de:
Sandra Ferreira - 1ª
chinoca do CTG Sentinelas do Pago.
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