quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

ENTREVISTA- Jeândro Garcia

 


Foto:  Jeândro com sua esposa Éwilin Ayres e sua filha Manuela Ayres Garcia.

 

Jornal Farroupilha: Qual a sua entidade?

Jeândro: CTG Tiarayú        

Jornal Farroupilha: Fale um pouco sobre alguns projetos que realizou em prol do tradicionalismo na parte de divulgação?

Jeândro: Na verdade tudo sempre foi feito em parceria com a minha Prenda Éwilin Ayres. Começamos com um perfil de Facebook/Instragram chamado Cultura Gaúcha, em 2009, depois fui diretor de marketing em uma Academia de Dança de Salão Gaúcha, onde expandimos em 1 ano de 3 para 12 CTGs os nossos cursos, fui vice-patrão do CTG Sinuelo da Amizade onde também fazia o marketing da entidade, o que ajudou a multiplicar o número de associados, já em 2014 assumimos a comunicação social da 1ª RT onde fizemos um blog do Acampamento da Copa do Mundo, com vídeos e matérias, em 2015 concluímos a reorganização da comunicação digital da RT com ótimos resultados, todos os eventos foram lotados, desde cursos, palestras a festivais.

Também fomos diretores de comunicação do CTG Rancho da Saudade e CTG Tiarayú, onde auxiliamos em diversos eventos, também de muito sucesso e galpões lotados. Trabalhamos uma divulgação homogênea entre todas as áreas do CTG, com a finalidade de divulgar e aproximar a comunidade das atividades que mais tenham interesse.

 

Também desde 2013 somos responsáveis pela comunicação dos Cavaleiros da Costa Doce, onde realizamos cavalgadas anuais, sempre temos um grande número de participantes e promovemos uma grande visibilidade dos atrativos turísticos e naturais da Lagos dos Patos.

 

Desenvolvemos ou ajudamos inúmeros projetos pela tradição, sempre estendemos a mão a qualquer entidade que nos pediu ajuda, independente de qualquer filiação.

Jornal Farroupilha: Para você  qual a importância das entidades criarem um departamento de marketing?

Jeândro:  Agora no pós-pandemia ou pelo menos na volta controlada das atividades, mais do que nunca este departamento será fundamental, pois pior que a crise financeira será a crise nos quadros sociais. Os CTGs terão que se comunicar melhor com a comunidade sobre as atividades que oferecem e terão de buscar um público novo, que ainda não freqüenta a tradição dentro de nossas entidades.

Jornal Farroupilha:  Cite um fato positivo da pandemia para as nossas entidades e um negativo?

Jeândro: Positivo talvez a rapidez nas decisões, que poderão ser tomadas sem a presença física dentro das entidades, muitas vezes decisões importantes são adiadas pois um membro não pode  ir no dia, ou está distante e para isso teremos as reuniões online. Outro ponto é que teremos que deixar de nos fechar em nossos galpões e procurar melhorar a integração com a comunidade.

 

Pontos negativos são inúmeros, mas para mim o pior será o esvaziamento dos quadros sociais. Muitos não terão condições financeiras de retornar, outros já vão estar envolvidos com outras atividades. Ainda teremos aqueles que vão perder o embalo da rotina de ensaios, treinos, rodeios e se acostumarão a viver sem isso, também o próprio esvaziamento de grupos (seja do que for) causará a desmotivação dos que restarem.

Mas eu tenho convicção que o movimento se reinventará, abrirá suas porteiras, terá um foco mais comunitário e menos competitivo, e isso vai atrair um público novo e por conseqüência também aqueles que já freqüentavam, mas estavam desmotivados


Entrevistado por:

Klara Beyer - Prenda do Ctg Bento Gonçalves da Silva 1ºRT

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