quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Entrevista com Rogério Bastos



Jornal Farroupilha: Tendo este vasto conhecimento no tradicionalismo , contribuindo, como entrou neste meio e o que você acha que o tradicionalismo influênciou na tua vida?

Rogério Bastos:  Pergunta muito pertinente.

Comecei na vida como um gaúcho tradicional, em Bagé, la vida campeira com meu pai e avós. Ao chegar em Porto Alegre passei a usar mesma bombacha que usava na campanha e acompanhava meu pai. Passei a dançar por que meu irmão, que é surdo, dançava muito por que ia a CTG. Passei a frequentar o CTG valentes da Tradição (Sarandi) onde aprendi a dançar e, depois, no CTG Estancia Farroupilha e Coxilha Aberta passei a dar aula. Nos anos 90 foi de ensinamentos e aprendizados.

Dei aula em muitos CTG tanto Porto Alegre, Alvorada, Eldorado do Sul, Guaiba, Gravataí. Passei a concorrer em rodeios, concorri na Região (perdi par ao peão que foi Peão Farroupilha do RS).

Fui diversos cargos na 1ªRT, fui para trabalhar na Fundação Cultural Gaúcha por 10 anos como Diretor. No MTG  fui de Secretário Geral, Diretor de Comunicação chegando a Coordenador e Conselheiro.

Autor do tema dos festejos farroupilhas 2013 - "O RS no imaginário social"

Diretor de Divulgação da CITG

vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore e Diretor de Assuntos internacionais da CBTG

Autor do Livro: MTG 50 anos de preservação e valorização da cultura gaúcha

E já dei mais de 750 palestras pelo Rio Grande do Sul e fora dele, além de outros países. E sempre tentando aprender mais... Um eterno aprendiz.

 

Jornal Farroupilha: O tradicionalismo gaúcho vai com certeza além de fronteiras, como foi a experiência de ter ido além de algumas visitando CTGs fora do RS?

Rogério Bastos:  Quando comecei a labutar no tradicionalismo no final dos anos 70 do seculo passado, imaginava como seria sair do RS (eu só ia daqui a Bagé e de lá pra cá) - o máximo que eu conhecia era o Uruguai, passando a fronteira em Aceguá. Mas aí fui à Santa catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goias,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Recife Brasilia, (Não conheço ainda o Norte do Brasil). Fui na Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Chile. Fui duas vezes aos Estados Unidos. Estive na China, Alemanha, Espanha e Holanda. Tudo isso com o tradicioanlismo Gaúcho, acompanhando esta diáspora gaúcha.

Jornal Farroupilha:  Na sua visão o que acha que "Gaúchos sem fronteiras " traz de mais importante?

Rogério Bastos:  Gaúchos sem Fronteira é um tema escolhido pelo Governo do Estado para homenagear aqueles que sairam  do RS e levaram um pouco de Rio grande para cada lugar que ocuparam. É merecido. Eles sacrificaram muito para fazer crescer os lugares que escolheram para viver...

Jornal Farroupilha :  Como teve a ideia do e-book gratuito?

Rogério Bastos:  Sabendo que 2020 completava 200 anos da passagem de Auguste de Saint-Hilaire pelo RS, e que todas as províncias por onde ele passou fizeram uma homenagem, convidei os amigos Jeandro Garcia e Léo Ribeiro de Souza para fazer um livro sobre este assunto. Quando começou a pandemia resolvemos fazer um livro que ficasse disponível na internet para que os jovens pudessem ler.

O livro original tem 586 páginas, então, fizemos um resumo e anexamos a resenha feita por Luiz Carlos Barbosa Lessa, em seu livro: "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo" - e os dois resumos ficaram com 101 páginas em nosso E-Book.

E nosso objetivo, voluntário, sempre foi disponibilizar o livro para que o jovens conheçam os feito deste naturalista francês,  que passou aqui na província em 1820.



Entrevista de :  Antonia Valim

Prenda Mirim Farroupilha 



Entrevista Diretora Campeira Feminina de Alvorada

 

Entrevista com a Diretora da Campeira Feminina de Alvorada.

 Tânia Cristina Longo Siqueira


Jornal Farroupilha: Como entrou no meio tradicionalista, e como se envolveu na Campeira?

Tânia Siqueira:  Eu sempre gostei do tradicionalismo, e acompanhava através do acampamento na parada 48. Eu visitava a semana farroupilha, e ali fazia amizade, porque eu ia pra trabalhar também, vendendo meus doces. E assim eu acabei percebendo que as pessoas andavam, mas não eram convidadas a entrar e participar nos Piquetes que ali estavam acampados. Aí me surgiu a ideia de montar um Piquete e conseguir um espaço pra acampar, e quando isso acontecesse as portas do Piquete iriam estar sempre abertas, eu ia convidar o pessoal que esta ali passeando pra entrar e conhecer um pouco mais da nossa cultura. E assim tem sido, desde que o Piquete Pampa Sem Fronteiras conseguiu o seu espaço na praça. Daí então eu conheci através de uma amiga em comum, a Simone que na época era a Patroa da Campeira, e eu tinha a ideia quando as conheci que somente quem tinha cavalo poderia participar, e então a Simone acabou  me explicando que não, que bastava amar o tradicionalismo e querer aprender. Fiquei por muito tempo acompanhando as cavalgadas da  Campeira sendo apoio, as vezes ia a cavalo porque me emprestavam e hoje eu tenho meu cavalo e amo poder fazer parte desse grupo de mulheres maravilhosas, que eu amo e tenho o privilégio de chamar de amigas.

     Jornal Farroupilha: Atualmente como está a situação da campeira feminina de Alvorada?    

Tânia Siqueira:  Este ano tivemos a troca da Patronagem da Campeira, eu acabei assumindo no lugar da Deise Caurio da Silva Corrêa,  que fez um trabalho incrível, tanto que acabou sendo a primeira mulher a entrar com a Chama, no ano passado no acampamento Farroupilha.  Tivemos que dar uma segurada em alguns projetos, em função da Pandemia. Mas nosso grupo participou de cavalgadas pra arrecadar alimentos pras famílias necessitadas, fizemos campanhas junto com o Departamento Cultural, Piquetes, CTGs, e a Subcoordenadoria de Alvorada, pra arrecadar material de higiene, calçados, agasalhos, claro tudo com cuidado, uso de máscara, álcool gel, e usamos pontos de coleta pra que não tivesse aglomeração. Continuamos firmes e unidas, como sempre.

Jornal Farroupilha:  Acredita que ainda há preconceito com mulheres na campeira, como lida com isso?

Tânia Siqueira:  Sim acredito, ainda  temos alguns tabus pra quebrar. Tento lidar da  melhor forma, e graças a Deus tenho um marido maravilhoso que já deixou de participar de cavalgadas mistas pra que eu pudesse ir. Acho que o apoio dos nossos companheiroa são de extrema importância.

 

Entrevista de:

Antonia Valim

Prenda Mirim Farroupilha 



2 anos sem Paixão Côrtes

 Um gaúcho que se chamava Paixão!

João Carlos D'avila Paixão Côrtes


No dia 27 de agosto de 2018, o nosso maior ícone do tradicionalismo partiu, o  Rio Grande ficou mais triste.

Mas a sua memória continua viva em nossa saudade e em nosso amor pelas coisas desta terra.

Sua morte deixou um buraco enorme em nossos corações...mas sua vida para sempre encherá nossas memórias com lindas lembranças!!!  tua trajetória, tua história, teus ensinamentos e essa tradição que tu ensinaste a todos nós jamais deixaremos para trás, para sempre paixão Côrtes.

Obrigada, mestre Paixão.







Santuário de Caaró

 


Caaró  foi uma redução missioneira, fundada na primeira face da evangelização dos índios, em 1628. A região era habitada por grupos Guaranis,  Gês e Charruas, e a chegada dos padres jesuítas, a partir do ano de 1626.

O padre Roque Gonzáles e outros que o seguiram, começaram a fundar os povoados jesuíticos-guaranis, fundaram quatro povoados,  o quinto povoado criado , foi em homenagem a “Todos os Santos de Caaró”.

Quinze dias depois, foram mortos, os padres, Roque Gonzáles e Afonso Rodrigues, pelos índios, uma ordem do cacique NHEÇU, principal feiticeiro da região.

Os padres foram esquartejados, e colocados dentro de uma rústica igreja, onde foi ateado fogo. No dia seguinte voltaram ao local, onde estavam os corpos, e tiveram uma grande surpresa  ao verem em meio as cinzas e brasas , um coração intacto.  Do qual saiu uma voz:

“MATASTES A QUEM VÓS AMAVA E QUERIA BEM; PORÉM SOMENTE O MEU CORPO, POIS MINHA ALMA ESTA NO CÉU.”

Atravessaram uma flecha no coração do padre Roque, e atearam fogo novamente na capela.

O padre João de Castilhos, também foi morto pelos índios, dois dias depois, arrastado por kilometros em meio a mata, na redução de Assunção de Ijui  ,hoje , município de Roque Gonzales.

Quando os restos mortais dos três padres, foram translatados  para Assuncion, que hoje pertence a Argentina, verificaram que o coração , mantinha-se intacto;  e a partir de então, começou-se o processo de beatificação dos três Mártires das Missões, isso, foi declarado em 1934, pelo Papa PIO XI.

Finalmente em 16 de maio 1988, o Papa JOÃO PAULO II, CANONIZOU-OS, declarando-os Santos ,  oficialmente.

SANTOS, são reconhecidos como do local onde são mortos. Os três Santos, morreram no Rio Grande do Sul, na região das missões.

Hoje , no local, temos o SANTUÁRIO DE CAARÓ,que desde as primeiras décadas do século XX,  acontece a procissão ao santuário. Todo terceiro domingo do mês de Novembro, é realizado a Romaria dos Santos Martíres , com missa na capela, enfrente ao monumento do coração de Roque Gonzáles.  No local existe uma fonte, onde os Santos abençoavam e faziam os batizados,  suas águas são reconhecidas como milagrosas.

O coração do PADRE ROQUE GONZÁLES, é preservado até hoje, no colégio dos Jesuítas, em Assunção no Paraguai.

O Santuário de Caaró , fica no município gaúcho de CAIBATÉ , a alguns kilometros das ruínas de São Miguel.

“SÃO SANTOS QUE ATRAVÉS DE MILAGRES, E  DE UMA VIDA RELATADA DE FATOS HISTÓRICOS, RECEBERAM DO PAPA , TÍTULO DE SANTO CATÓLICO, DAQUI , GAÚCHOS DAS MISSÕES DE CAIBATÉ; O CORAÇÃO DAS MISSÕES.”




Pesquisa  feita por:     

Sandra de Matos Ferreira /  1º Chinoca  CTG Sentinelas do Pago / de Alvorada.



Crendices folclore

 


O nosso folclore gaúcho é muito rico e muitas vezes esta relacionado ao nosso dia a dia algumas crendices que são uma crença popular sem  fundamento , geralmente motivada por algum tipo de superstição , é crer, ter fé em algo real ou não coisas que a lógica não explica e faz parte do nosso folclore pois sua origem é popular , passando de geração em geração ...Chegaram no Brasil por meio dos colonizadores portugueses e foram se alterando e integrando-se a outras crenças, de  outros povos sendo crendice por exemplo: acreditamos que palma da mão coçando é sinal de dinheiro chegando, trevo de quatro folhas é sorte e etc .Também  participa do folclore as superstições :derivado do latim -supers estitio- que significa fanatismo,receio vão,culto falso ,é acreditar em algo que ocorreu mas não é científicamente comprovado, é não fazer algo pois tem medo que alguma coisa ruim aconteça: chinelo virado traz azar, tomar leite com manga pode ser mortal, não aponte para estrelas ,pois pode nascer a verruga em seu dedo são alguns exemplos de superstições!


Pesquisa : Antonia da Silva Valim

Prenda Mirim Farroupilha de Alvorada

Ambrosia / Culinária


1- DOCE   DE   AMBROSIA.

1 Litro de Leite

300gr de açucar

6 ovos

Cravos  ( opcional)


MODO DE FAZER:

Ferver o leite com açucar e os cravos , até ponto de doce de leite .

Bata os ovos, e largue por cima do doce de leite,  ferver em fogo baixo , quando começar a ferver , mexer pelos lados.

2- AMBROSIA EM CALDA.

1 Litro de leite

300gr de açucar

2 Claras

6 Gemas

Cravos (opcional)

MODO DE FAZER:

CALDA: Ferva o açucar com um pouco de água e o cravo, até ficar uma calda (Reserve) 

Bata as 2 claras com as 6 gemas, misture no leite, vire por cima da calda.

Deixe ferver e fogo baixo, mexendo sepre pelos lados.

ORIGEM

A ambrosia, ambrôsia ou ambrósia (em grego: ἀμβροσία), também chamado de Manjar dos Deuses do Olimpo, era um doce com divino sabor, teria poder de cura, e se um mortal comum o comesse morreria (Pela mitologia grega original) Conta a história que, quando os deuses o ofereciam a algum humano, este, ao experimentá-lo, sentia uma sensação de extrema felicidade. O nome Ambrósio, que vem da mesma raiz, significa divino e imortal. Conforme a mitologia grega, esse manjar era tão poderoso ao ponto de ressuscitar qualquer um, bastava apenas que alguém pusesse em sua boca.

 

A história do doce possui diversas variações. Segundo alguns mitos, se semideuses consumissem em excesso explodiriam em chamas. Segundo a Mitologia grega era o alimento dos deuses olímpicos enquanto o néctar seria sua bebida, ambos tem fragrância e poderiam ser usados como perfume.

É também o nome de um doce originário da Península Ibérica, popular também no interior do Brasil, feito de leite, ovos e açúcar. É um dos doces mais típicos do Rio Grande do Sul. No Brasil, também é conhecido como doce de ovos, ou doce de leite de bolinhas, devido à forma que este possui quando pronto para consumo.

 

Receita de : Sandra  de Matos Ferreira

1º Chinoca Ctg Sentinelas do Pago

 

 

 

69º Congresso Tradicionalista 2021

 

Edital de Convocação

69º Congresso Tradicionalista Gaúcho

Acontecerá nos dias 26 a 28 de Fevereiro de 2021, na ULBRA Universidade Luterana do Brasil na cidade de Canoas.



quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Entrevista com Coordenador da 1ºRT

 

Édison da Silva Fagundes

coordenador da 1°Região Tradicionalista


Jornal Farroupilha:  Como acha que a pandemia afeta o tradicionalismo , e o que podemos tirar de bom deste momento?

Édison da S. Fagundes: A pandemia afetou o tradicionalismo, principalmente no aspecto das artes e eventos nas entidades ,pois bem sabemos que são locais familiares. Locais que envolvem famílias e comunidades onde estão inseridos. O distanciamento nós afetou muito. Mas por outro lado , demonstrou se o lado da solidariedade ,da fraternidade espontânea no ajudar ao próximo, sem ser solicitado.

Jornal Farroupilha: Sendo coordenador da 1° RT como acredita que será a recuperação das entidades tradicionalistas e etc?

Édison da S. Fagundes: Sendo coordenador, sei que a recuperação será lenta ,pois tenho a responsabilidade de acatar , divulgar e esclarecer de maneira correta e compreensível por todos , procurando manter a calma e sensatez para manter todos os que integram a coordenadoria , a segurança  a saúde e a paz.

Jornal Farroupilha: Com a questão da pandemia ,como acontecerá os festejos farroupilhas dos municípios da 1° RT ,e qual a expectativa para o mês mais importante para os gaúchos acontecendo virtualmente?

Édison da S. Fagundes: Os festejos acontecerão de forma virtual e com o mínimo possível presencial,mas todos queremos é que os tradicionalistas não percam suas ideias ,seus ideais , respeitando nossa data magna de 20 de Setembro ,zelando ,mesmo mesmo neste novo formato ,pela preservação da nossa cultura.



Entrevista Feita por:

Antonia da Silva Valim

Prenda Mirim Farroupilha / Gestão 2019/2020




Live - livro de receitas da 1ºRT

Convidamos a todos (as) para Live - Livro de receitas da 1º RT que acontecerá no dia 24/08 as 20hs. A transmissão será pela página da 1ºRT no Facebook .

Participação de nossa Chinoca Farroupilha Genilda Severo.

Esperamos por você !!!



Entrevista co Primeiro Guri Farroupilha

 

Entrevista com o  1°Guri farroupilha:

 

Neto Beyer.

Gestão 2007/2008

Entidade que representou na época:  CTG Campeiros do Sul.


Jornal Farroupilha:      Como foi ser guri farroupilha naquela época ?

Neto Beyer:  Fui guri farroupilha em 2007 no primeiro concurso farroupilha que abrangeu essa categoria, pra mim foi uma experiência muito boa ,poder ajudar e representar as entidades de nossa cidade sempre e de grande valor, ainda mais sendo o primeiro Guri Farroupilha do nosso município uma  honra ainda maior.

Jornal Farroupilha:       O que você acha do tradicionalismo atualmente?

Neto Beyer:  Atualmente vejo o tradicionalismo como movimento em uma crescente muito grande principalmente em nosso município ,acompanho os projetos e fico muito orgulhoso em fazer parte do tradicionalismo de Alvorada . E gostaria de deixar meus parabéns as prendas e peões farroupilhas pela iniciativa do Jornal Farroupilha ,hoje nossos jovens são o futuro , ainda mais quando engajado em projetos como este.

Mesmo com a questão da pandemia o tradicionalismo mostra evolução e novas formas de continuarmos cultuando nossas tradições.


         Foto Tirada na época , no dia do resultado do Farroupilha 2007



Entrevista realizada por: 
Antonia da Silva Valim
Prenda Mirim Farroupilha  / Gestão 2019/2020


Brincadeiras

 Projeto aprendendo Brincando

Amarelinha


Origem da amarelinha no Brasil

A amarelinha foi trazida ao Brasil pelos portugueses e rapidamente se tornou popular pelo fato de poder ser jogada em praticamente qualquer lugar com um pouco de espaço livre. 

E uma curiosidade: em algumas regiões do Brasil, a brincadeira recebe o nome de academia, maré, sapata ou avião.

Regras para brincar de amarelinha

As linhas podem ser desenhadas com giz ou usando um graveto na terra. Depois, basta numerar os quadrados de 1 a 9 e nomear o último espaço como "Céu".

A brincadeira consiste em jogar uma pedrinha, ou outro objeto, em uma das casas numeradas e, a seguir, percorrer, pulando com uma perna só, todo o caminho traçado sem pisar na casa marcada, e recolher a pedrinha na volta.

Conheças as regras da amarelinha:

Não pode pisar na casa que está a pedrinha ou nas linhas da amarelinha.

Esquecer de retirar a pedrinha da casa ou não conseguir pegar a pedrinha.

Errar a casa em que a pedra deveria cair, quando jogar a pedrinha.

Desequilibrar e pisar com os 2 pés quando tiver somente uma casa para pisar.


Como brincar de amarelinha

A brincadeira sempre se inicia com o primeiro jogador jogando a pedra na casa 1.

Jogue a pedrinha na casa 1 e comece a pular de casa em casa, iniciando na casa 2 no caso da primeira jogada.

Pule usando 1 pé em cada casa até chegar no céu. Não pise nas linhas para não perder a vez.

Chegando no céu, o jogador deve voltar pulando de casa em casa até chegar na casa anterior em que está a pedrinha.

No caso da primeira jogada, o jogador deve parar na casa 2 com um pé só, pegar a pedrinha da casa 1 e saltar diretamente para o início.

Se o jogador completar todo o circuito sem nenhum erro, ele joga de novo, agora começando pela casa 2.

Quem conseguir fazer todo o circuito da casa 1 a casa 9 primeiro, ganha a brincadeira.

Foto: Cecilia Lacerda 

Bonequinha Farroupilha / Gestão 2019/2020


Vai e Vem


Eu sou o brinquedo vai e vem sou muito especial fui feito a mão, pelas artesãs do grupo fios coloridos reaproveitando garrafas pet e fios coloridos.          O brinquedo é formado por uma bola de plástico oval com abertura no centro, por onde passam duas cordas de nylon nas extremidades de cada corda ficam as alças que cada jogador segura e usa para movimentar a bola muito popular. A brincadeira é mover a bola de um lado para o outro, num constante vai e vem .                 

Objetivo da brincadeira é socialização,  passa tempo, calculo de direção, cálculo de força, impulso, atenção desenvolvimento muscular.

Foto: Nicolhy Beatriz de Araujo Peres

Pequetita Farroupilha


Cavalinho de Pau


 As crianças são mestres em usar a imaginação e o que podemos fazer de melhor por elas, é incentivá-las todos os dias. Uma ótima maneira de fazer isso é oferecer brinquedos mais lúdicos, como os que fizeram parte das nossas vidas e de nossos pais.

Um dos brinquedos que fez muito sucesso, e que ainda não desapareceu, é o cavalinho de pau. Com materiais simples, que todos nós temos em casa, como restos de madeira e cabo de vassoura, é possível fazer esse brinquedo tão incrível.

Esse cavalinho de madeira certamente já fez parte da infância de muitas pessoas, passando de geração em geração. 


Foto: Alexsander Machado

Pequetito Farroupilha


                                Cinco Marias

Cinco-marias, pipoquinha  ou belisco, é um jogo também conhecido como "brincadeira dos cinco saquinhos", ou "das cinco pedrinhas", que devem ter tamanhos aproximados. No caso dos saquinhos, são de tecido, de mais ou menos 3 por 4 centímetros, com enchimento de areia, farinha, grãos de arroz ou feijão.As cinco-marias têm origem num costume da Grécia antiga. Quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro e observavam como caíam. Cada lado de um ossinho tinha um nome e um valor, e a resposta divina às perguntas humanas era interpretada a partir da soma desses números. O lado mais liso era chamado kyon (valia 1 ponto); o menos liso, coos (6 pontos); o côncavo, yption (3 pontos); e o convexo, pranes (4 pontos).

 Essa pode ser a origem dos dados (do latim, “dadus”, que quer dizer “dado pelos deuses”), segundo Renata Meirelles, autora do livro "Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil"

 Com o tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas, sementes e pedaços de telha até chegar aos saquinhos de tecido recheados com areia, grãos ou sementes, conta Meirelles.

Regras do jogo:

Jogar todos os saquinhos no chão (ou outra superfície) e pegar um deles sem tocar nos demais; jogar para o alto o saquinho escolhido, enquanto pega um dos outros quatro que estão no chão, e sem encostar nos restantes; segurar o saquinho na volta, com a mesma mão, antes que ele caia no chão; repetir o mesmo para cada um dos quatro saquinhos.

Novamente, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um, sem tocar nos restantes; repetir a etapa anterior, só que agora de dois em dois saquinhos.

Repetir tudo, mas desta vez pegando um saquinho e depois os três restantes ao mesmo tempo.

Jogar os saquinhos, pegar um, jogá-lo para o alto, pegar os quatro saquinhos restantes de uma só vez e em seguida pegar o saquinho que estava no ar sem deixar cair nenhum.

Na última etapa, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um sem tocar nos demais; com a outra mão, formar um túnel por onde os quatro saquinhos restantes deverão ser passados, um de cada vez, enquanto o saquinho escolhido estiver lançado ao ar.

Observação: Se o jogador tocar num dos saquinhos que estão no chão, que não seja o escolhido para a execução da jogada, ou deixar algum deles cair da mão, passará a vez ao próximo jogador.

 Ganha quem passar todas as fases.

Pesquisa : 

Milena Gomes 

Prenda Juvenil Farroupilha / Gestão 2019/2020


Boneca ou Bruxa de Pano


As bonecas são encontradas desde o início da civilização e em todos os povos. Bonecas de pedras, bonecas de pau, bonecas de osso, bonecas de vegetais ou legumes, bonecas de trapo ou de lã, bonecas de todo o tipo e modelo e que até hoje fazem parte do mundo imaginário das meninas em suas brincadeiras. Existem vários modelos e várias formas de se confeccionar uma boneca ou “bruxinha” de pano.

A boneca é seguramente, o mais antigo objeto de brinquedo que a humanidade conheceu. As primeiras bonecas encontradas em escavações eram de pedra, osso, madeira, toscas, esculpidas. e se membros. No início tinham a função, não só lúdica, mas também religiosa (louvações, rituais, cultos). Em muitos povos antigos, as crianças, quando morriam, as suas bonecas eram colocadas juntas ao sarcófago. As adultas ofereciam as bonecas aos deuses e, na idade do casamento, as bonecas eram consagradas a Vênus ou aos deuses da Fertilidade, para que posteriormente, suas proprietárias pudessem ter muitos filhos.

Desde o início de sua existência as bonecas foram associadas ás meninas. Entretanto, sabe-se que muitos homens famosos também se distraiam com este brinquedo, como o Rei Luiz XV e o Imperador Asteca Montezuma.

Quanto aos tipos e maneiras de sua fabricação, as bonecas sofreram alterações, conforme a época e material disponível. No século XIX, fabricavam-se bonecas com cabeças de porcelana, madeira, cera; pescoço móvel, corpo revestido com pele de cabra. Outras, com enchimento de serragem, tiveram muita popularidade, somente suplantadas no século XX pelas bonecas de celulóide e, depois, pelo plástico moldado, com olhos móveis e dispositivos para choro e voz.

No Brasil, o índio, na época do descobrimento, já fazia bonecas de barro: “Licocós” e as dava aos Curumins.

Depois de 1945, são fabricadas e copiadas dos modelos americanos: loiras e de olhos azuis.

Os avanços tecnológicos e a modernidade também chegaram na realidade das bonecas que choram, se movem e falam.

A sociedade em geral condicionou as crianças à predileção em relação aos brinquedos, dando uma boneca como primeiro presente à menina. O apego da criança ao objeto é um indício do instinto maternal.

As bonecas de pano (bruxinhas) são brinquedos de criança confeccionados em casa, feitas de pano ou retalhos são conhecidos em todo o Brasil. Tradicionalmente, passam de geração à geração, confeccionados pelas avós ou mães, procurando transmitir, incentivar suas filhas a confeccionarem suas bruxinhas.

A bruxinha é um excelente recurso para o professor desenvolver as atividades das séries iniciais: na fase de pré escrita, dando noções de organização familiar, funções da família, valores, identificação dos direitos e deveres, das partes do corpo humano, noções de higiene, educação alimentar e familiar.

Brincando com sua boneca (bruxinha) a criança imagina e constrói um mundo particular, que na sua imaginação é como se fosse real: os personagens do cenário e objetos adquirem significados. Em grupo, desempenha diferentes papéis: o fazer-de-conta: brincar de mamãe e filhinha, comadre, batizado, festa de aniversário, fazer comidinha.

No ato de brincar com a bruxinha ela transfere suas ansiedades, alegrias, sentimentos que são identificados na interação criança e boneca.

Poderá ser aproveitada na fase da escrita e na formação das palavras x e ch, elaboração de frases e pequenos textos.

Noções de tamanho, espessura, formação, forma, quantidade, qualidade, operações referentes ao material utilizado para fazer a bruxa.

Para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da motricidade: fazer pinturas, colagens, recortes e bruxinhas e confeccionar roupinhas.

Brincando, ela aprende a hierarquia, o respeito, a organização, desenvolve a sociabilidade e a auto estima.

 

Como fazer uma Bruxinha

1 – Para montar uma bruxinha, primeiro o corpo consiste em um quadrado cheio de trapinhos ou espuma. Depois, fazer quatro rolinhos de tecido, que vão formar as pernas e os braços se outro mais grosso que formará a cabeça.

Após fazer todas as partes do corpo da bruxa, enfia-se um pedaço de pescoço no corpo e costura-se. Os olhos, nariz, boca, sobrancelhas e demais detalhes do rosto poderão ser pintados, bordados e, no final, veste-se a bruxinha.

2 – Outra maneira de confeccionar: determina-se o tamanho do tronco, braços e da cabeça proporcionalmente; enrola-se o tecido de cada peça de maneira bem apertada, até atingir o diâmetro desejado dos braços, pernas, tronco e cabeça, procedendo em seguida uma costura para ficar bem firme. A cabeça é costurada por último, veste-se a bruxa com trajes da moda.

 

Fonte! Rede 118 de Valdemar Engroff e Jornal Eco da Tradição – órgão oficial de divulgação do MTG/RS, edição de julho de 2007. Caderno Piá 21.


Pesquisa:

Livia Dorneles Cardoso

Pequetita Farroupilha / Gestão 2019/2020

 





Folclore

 

Coluna :Folclore!

O folclore é muito mais que um conjunto de costumes, lendas, provérbios, é uma forma que um povo encontra de manifestar sua  cultura e que vai passando ao longo do tempo oralmente e etc. Faz parte da história do nosso estado e também tem seu dia de comemoração;22 de Agosto , isso porque nessa mesma data no ano de 1846 , a palavra "FOLKLORE" (em inglês) foi inventada .O autor do termo foi o escritor inglês William John Thoms, que fez a junção de "Folk" (povo, popular) com "lore" ( cultura saber),para definir os fenômenos culturais típicos das culturas populares tradicionais de cada nação ; segundo o criador a palavra significa "saber tradicional de um povo" .Ele ajuda um país as raízes de suas tradições populares.




Pesquisa realizada por: 

Antonia da Silva Valim

Prenda Mirim Farroupilha / Gestão 2019/2020

Departamento Jovem de Alvorada

 Conheça alguns de nossos Jovens Tradicionalistas que formam o Departamento Jovem de Alvorada.

Você Prenda ou Peão que gosta de nossa cultura  e realizar Trabalhos culturais Junte se a nós !!

 Contato com nosso Cultural de Alvorada , na pessoa de Marta Guedes Diretora Cultural de Alvorada.

Contato : 51 99383-2772


Antonia da Silva Valim

Prenda Mirim Farroupilha / Gestão 2019/2020

CTG Sentinelas do Pago




Letícia Pedebos da Silva 

Prenda Farroupilha / Gestão 2019/2020

CTG Chilena de Prata



Bruno Saldanha Aimone 
2º Peão / Gestão 2019/2020
CTG Amaranto Pereira



Claudia Silva
1º Prenda Juvenil 
CPF O Tempo e o Vento 





Cuca

 Origem da Cuca 


Origem da cuca !! A cuca é uma iguaria que chegou no Brasil com os imigrantes .Além de estar muito presente entre o quitutes preferidos na região sul Brasileira.  É originada da antiga Silésia , seguida pela Prússia , região do qual um considerável número de alemães veio para construir a vida no sul do Brasil , no final do século XlX. A culinária brasileira é fortemente marcada pela junção de elementos dos primeiros habitantes indígenas dos colonizadores , europeus e africanos trazidos como escravos .Tradição ! É muito presente entre os alemães , por isso em festas típicas alemãs tais como a Pomerana .A iguaria não pode faltar .Em Blumenau há ainda o Blumenkuchen , festival Blumenauense de cucas.

Ingredientes da massa 

1 colher sopa de fermento
1 pitada de sal 
3/4 xícara de água morna
2ovos , 100 gramas de farinha até dar o ponto de sovar .(aproximadamente ) 3 xícaras .

Cobertura 
1 colher de manteiga 
1/2 xícara de farinha 
1 colher de  fermento em pó para bolos 
1colher de chá de canela em pó 
1/2 xícara de açúcar .

Modo de preparo
Em uma tigela coloque o fermento , sal , açúcar , água e ovo .Misture com uma colher e deixe parado por 10 minutos.
Coloque depois a farinha aos poucos até a massa não grudar mais nas mãos .
Deixe descansar por 45 minutos ou até dobrar de tamanho .
Abra a massa e coloque o recheio.Enrole e acomode na forma untada e deixe descansar por 1 hora . Misture todos os ingredientes da farofa e acomode em cima da cuca . Asse em forno pré aquecido em 200° por 45  minutos .  O recheio pode ser feita de vários sabores diferentes .

Receita enviada por :
Genilda Severo 
Chinoca Farroupilha de Alvorada / Gestão 2019/2020
Ctg Raça Gaúcha

Bolo de Erva Mate

 


Ingredientes

4 ovos

½ xicara de açúcar

½ Xicara de leite morno

2 xicara de farinha de trigo

½ de óleo

3 colheres de erva mate peneirada

1 colher fermento e pó

 

Modo de Preparo

Bater no liquidificador os ingredientes ( menos a farinha de trigo e o fermento)

Coloque em um recipiente para adicionar a farinha e misturar bem.

Acrescentar o fermento e mexa delicadamente misturando bem.

Coloque em forma untada e asse em forno pré aquecido por 45min (mais ou menos)


Receita enviada por : 

Virgínia Pivetta da Mota / 2º Prenda Mirim da 1ºRT 

Gestão 2019/2020

CTG Amaranto Pereira 



quinta-feira, 13 de agosto de 2020

COLUNA INSPIRAÇÕES

 Barbosa Lessa


Sem dúvida uma grande inspiração no nosso meio tradicionalista foi o folclorista, escritor , músico , advogado e historiador brasileiro, com grande sabedoria e amor a nossa tradição , foi Luis Carlos Barbosa Lessa.

Durante sua vida Lessa foi de grande importância no tradicionalismo , entrando para a história dele. Lutar pela tradição na fundação do "35 CTG" , escrever livros e muito mais , elementos que hoje usamos para a pesquisa e como inspiração de um trabalho que com muito esforço é reconhecido até hoje!

Também sendo autor do Hino Tradicionalista.Alguns de seus livros:


Manual de Danças Gaúchas

Nativismo :um fenômeno social gaúcho

Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo.

Alguns de seus livros estão disponíveis para venda no site : Estante Virtual.

                 Barbosa Lessa

Nascimento: 13 de Dezembro de 1929 , Piratini ,RS.

Morte: 11 de Março de 2002 , Camaquã , RS.

DECLAMAÇÃO por Rosana Araujo

 Momento Declamação 

Nome: Rosana Araujo

Entidade:  CTG Bento Gonçalves da Silva


Jornal Farroupilha:  Conhecida pela declamação pode nos dizer qual foi a importância da declamação em sua vida? E como e quando encontrou essa paixão?

Rosana Araujo:  A poesia foi importante pra mim pois eu tinha a alta estima muito baixa e encontrei na poesia algo que me além de me fazer feliz, percebi o quanto isso podia me aproximar das pessoas. Com a poesia passei a falar melhor, me comunicar melhor e me tornar útil, ajudar as pessoas. Sou realizada por ter encontrado a poesia. Encontrei essa paixão em um concurso de prendas onde eu precisava cantar ou declamar. Cantar foi um horror! Então resolvi declamar e alguém gostou da minha voz. Me senti valorizada e sigo este caminho até hoje!

Jornal Farroupilha:  Em qual momento da sua vida você se sentiu mais lisonjeada?seja em algum convite de evento,uma homenagem ou algum rodeio ou festival que jamais imaginou que iria avaliar? 

Rosana Araujo: Me senti muito lisonjeada quando fui convidada para defender o primeiro poema em um festival de poesias inéditas. Também quando vi meu poema ( que escrevi em homenagem ao meu pai) sendo declamado em um festival de poesias na cidade de Bossoroca. Quando fui convidada para avaliar o rodeio da Vacaria também foi u orgulho imenso!

 Jornal Farroupilha: Do que você mais sente orgulho de ter feito nesse meio tradicionalista?e o que a ele acrescentou para você ou para outros tradicionalistas?

Rosana Araujo: O maior orgulho é o de poder ajudar tanta gente com palestras e até mesmo conversa sobre poesia e incentivar muitas pessoas a participarem do meio tradicionalista. A poesia pra mim representa alma! Tocar as pessoas com a interpretação é algo que me encanta!







Entrevista especial com a patrona dos festejos farroupilhas 2020

                                                Nome: Alessandra Carvalho da Motta

                                               Patrona dos Festejos Farroupilhas 2020


Jornal Farroupilha:  
Você, possui uma grande vivência no tradicionalismo gaúcho ,como entrou nesse meio?

Alessandra Carvalho da Motta: Entrei nesse meio através da invernada da danças da Escola Estadual Cândida Fortes Brandão , na cidade de Cachoeira do Sul, na época contava por volta de 10 anos de idade .Alguns anos após , o professor da disciplina de história , que também era diretor de grupo de danças folclóricas , Prof° Cléo Steffen , fez o convidou para que representasse a minha turma, hoje ensino médio ,no concurso de prendas da Ronda Crioula do Colégio Barão do Rio  Branco , em 1983. Como 1° Prenda do Colégio Barão de Rio Branco , participei do concurso de prendas estudantil da Ronda Crioula Municipal e ,em 1985 do concurso municipal que elegeu a Prenda do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha de Cachoeira do Sul . Neste mesmo ano, minha família associou-se do CTG José Bonifácio Gomes em Cachoeira do Sul ,onde fui eleita primeira Prenda e, representando esta entidade ,no mesmo ano , participei do concurso regional, na cidade de Encruzilhada do Sul , ficando na 1° colocação como Prenda da 5°RT .Em 1986,no município de Ijuí fui eleita Primeira Prenda do RS .

Jornal Farroupilha: Qual foi sua reação quando foi convidada para ser patrona este ano?

Alessandra Carvalho da Motta: A primeira reação foi um misto de surpresa e felicidade , porque é uma honraria que até agora contemplou poucas mulheres,dos 16 patronos escolhidos tivemos dois nomes femininos ,Nilza Lessa e Elma Sant'Ana .Sou a terceira, portanto ,o sentimento de grande responsabilidade se somou a reação inicial, imediatamente

"Gaúchos sem Fronteiras"você acha que o tema dos festejos farroupilhas tem alguma relação entre os tempos atuais de pandemia?

O tema já vinha sendo pensado anteriormente à chegada da pandemia no Estado.Mas a pandemia reforçou necessidade da utilização de ferramentas de comunicação virtual que ratificam a ideia central do tema, que é o reconhecimento da capacidade desta cultura regional ultrapassar fronteiras materiais e imateriais



ENTREVISTA SUB COORDENADOR ALVORADA

                                                               Nome: Jair Martins

                                               Função: Sub coordenador de Alvorada


Jornal Farroupilha:  
Com a questão da pandemia , isolamento social e etc,sendo subcoordenador de Alvorada como está lidando com está situação ?

Jair Martins: Este foi um ano de muito aprendizado apesar de não podemos realizar nossos projetos que tinham para 2020 .

Mas em parte foi muito gratificante, aprendemos a ser a ser mais solidários , mais amigos e dar mais valor as coisas mais simples da nossa vida.

Aprendemos a valorizar mais a família, em fim arrumamos tempo para tudo o que antes da pandemia era quase impossível ...

Com certeza este isolamento nos ensinou muito em nossa vida pessoal e também em nosso meio tradicionalista.

Jornal Farroupilha: Como a pandemia afeta o tradicionalismo e o que você acha que podemos tirar de bom?

Jair Martins:  Quase que respondi as duas perguntas junto, mas com certeza iremos tirar muito ensinamento desta grande e triste fase da pandemia , doença que afeta a todos , não escolhe :cor idade e nem classe social.

Com certeza temos muito a refletir sobre isso.

56 anos do Município de Alvorada

Minha Alvorada cidade e sorriso És  um paraíso pra quem mora aqui Só quem não conhece a minha terra amada Tem a língua afiada pra fala...