Projeto aprendendo Brincando
Amarelinha
Origem da amarelinha no Brasil
A amarelinha foi trazida ao Brasil
pelos portugueses e rapidamente se tornou popular pelo fato de poder ser jogada
em praticamente qualquer lugar com um pouco de espaço livre.
E uma curiosidade: em algumas regiões
do Brasil, a brincadeira recebe o nome de academia, maré, sapata ou avião.
Regras para brincar de amarelinha
As linhas podem ser desenhadas com
giz ou usando um graveto na terra. Depois, basta numerar os quadrados de 1 a 9
e nomear o último espaço como "Céu".
A brincadeira consiste em jogar uma
pedrinha, ou outro objeto, em uma das casas numeradas e, a seguir, percorrer,
pulando com uma perna só, todo o caminho traçado sem pisar na casa marcada, e
recolher a pedrinha na volta.
Conheças as regras da amarelinha:
Não pode pisar na casa que está a pedrinha ou nas linhas da amarelinha.
Esquecer de retirar a pedrinha da
casa ou não conseguir pegar a pedrinha.
Errar a casa em que a pedra deveria
cair, quando jogar a pedrinha.
Desequilibrar e pisar com os 2 pés
quando tiver somente uma casa para pisar.
Como brincar de amarelinha
A brincadeira sempre se inicia com o primeiro jogador jogando a pedra na casa 1.
Jogue a pedrinha na casa 1 e comece a
pular de casa em casa, iniciando na casa 2 no caso da primeira jogada.
Pule usando 1 pé em cada casa até
chegar no céu. Não pise nas linhas para não perder a vez.
Chegando no céu, o jogador deve
voltar pulando de casa em casa até chegar na casa anterior em que está a
pedrinha.
No caso da primeira jogada, o jogador
deve parar na casa 2 com um pé só, pegar a pedrinha da casa 1 e saltar
diretamente para o início.
Se o jogador completar todo o
circuito sem nenhum erro, ele joga de novo, agora começando pela casa 2.
Quem conseguir fazer todo o circuito
da casa 1 a casa 9 primeiro, ganha a brincadeira.
Foto: Cecilia Lacerda
Bonequinha Farroupilha / Gestão 2019/2020
Vai e Vem
Objetivo da brincadeira é socialização,
passa tempo, calculo de direção, cálculo
de força, impulso, atenção desenvolvimento muscular.
Foto: Nicolhy Beatriz de Araujo Peres
Pequetita Farroupilha
Cavalinho de Pau
Um dos brinquedos que fez muito
sucesso, e que ainda não desapareceu, é o cavalinho de pau. Com materiais
simples, que todos nós temos em casa, como restos de madeira e cabo de
vassoura, é possível fazer esse brinquedo tão incrível.
Esse cavalinho de madeira certamente
já fez parte da infância de muitas pessoas, passando de geração em
geração.
Foto: Alexsander Machado
Pequetito Farroupilha
Cinco-marias, pipoquinha ou belisco, é um jogo também conhecido como "brincadeira dos cinco saquinhos", ou "das cinco pedrinhas", que devem ter tamanhos aproximados. No caso dos saquinhos, são de tecido, de mais ou menos 3 por 4 centímetros, com enchimento de areia, farinha, grãos de arroz ou feijão.As cinco-marias têm origem num costume da Grécia antiga. Quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro e observavam como caíam. Cada lado de um ossinho tinha um nome e um valor, e a resposta divina às perguntas humanas era interpretada a partir da soma desses números. O lado mais liso era chamado kyon (valia 1 ponto); o menos liso, coos (6 pontos); o côncavo, yption (3 pontos); e o convexo, pranes (4 pontos).
Regras do jogo:
Jogar todos os saquinhos no chão (ou outra
superfície) e pegar um deles sem tocar nos demais; jogar para o alto o saquinho
escolhido, enquanto pega um dos outros quatro que estão no chão, e sem encostar
nos restantes; segurar o saquinho na volta, com a mesma mão, antes que ele caia
no chão; repetir o mesmo para cada um dos quatro saquinhos.
Novamente, jogar os cinco saquinhos no chão
e pegar um, sem tocar nos restantes; repetir a etapa anterior, só que agora de
dois em dois saquinhos.
Repetir tudo, mas desta vez pegando um
saquinho e depois os três restantes ao mesmo tempo.
Jogar os saquinhos, pegar um, jogá-lo para
o alto, pegar os quatro saquinhos restantes de uma só vez e em seguida pegar o
saquinho que estava no ar sem deixar cair nenhum.
Na última etapa, jogar os cinco saquinhos
no chão e pegar um sem tocar nos demais; com a outra mão, formar um túnel por
onde os quatro saquinhos restantes deverão ser passados, um de cada vez,
enquanto o saquinho escolhido estiver lançado ao ar.
Observação: Se o jogador tocar num dos
saquinhos que estão no chão, que não seja o escolhido para a execução da
jogada, ou deixar algum deles cair da mão, passará a vez ao próximo jogador.
Pesquisa :
Milena Gomes
Prenda Juvenil Farroupilha / Gestão 2019/2020
Boneca ou Bruxa de Pano
As
bonecas são encontradas desde o início da civilização e em todos os povos.
Bonecas de pedras, bonecas de pau, bonecas de osso, bonecas de vegetais ou
legumes, bonecas de trapo ou de lã, bonecas de todo o tipo e modelo e que até
hoje fazem parte do mundo imaginário das meninas em suas brincadeiras. Existem
vários modelos e várias formas de se confeccionar uma boneca ou “bruxinha” de
pano.
A boneca é seguramente, o mais antigo objeto de brinquedo que a humanidade conheceu. As primeiras bonecas encontradas em escavações eram de pedra, osso, madeira, toscas, esculpidas. e se membros. No início tinham a função, não só lúdica, mas também religiosa (louvações, rituais, cultos). Em muitos povos antigos, as crianças, quando morriam, as suas bonecas eram colocadas juntas ao sarcófago. As adultas ofereciam as bonecas aos deuses e, na idade do casamento, as bonecas eram consagradas a Vênus ou aos deuses da Fertilidade, para que posteriormente, suas proprietárias pudessem ter muitos filhos.
Desde o início de sua existência as bonecas foram associadas ás
meninas. Entretanto, sabe-se que muitos homens famosos também se distraiam com
este brinquedo, como o Rei Luiz XV e o Imperador Asteca Montezuma.
Quanto aos tipos e maneiras de sua fabricação, as bonecas
sofreram alterações, conforme a época e material disponível. No século XIX,
fabricavam-se bonecas com cabeças de porcelana, madeira, cera; pescoço móvel,
corpo revestido com pele de cabra. Outras, com enchimento de serragem, tiveram
muita popularidade, somente suplantadas no século XX pelas bonecas de celulóide
e, depois, pelo plástico moldado, com olhos móveis e dispositivos para choro e
voz.
No Brasil, o índio, na época do descobrimento, já fazia bonecas
de barro: “Licocós” e as dava aos Curumins.
Depois de 1945, são fabricadas e copiadas dos modelos
americanos: loiras e de olhos azuis.
Os avanços tecnológicos e a modernidade também chegaram na
realidade das bonecas que choram, se movem e falam.
A sociedade em geral condicionou as crianças à predileção em
relação aos brinquedos, dando uma boneca como primeiro presente à menina. O
apego da criança ao objeto é um indício do instinto maternal.
As bonecas de pano (bruxinhas) são brinquedos de criança
confeccionados em casa, feitas de pano ou retalhos são conhecidos em todo o
Brasil. Tradicionalmente, passam de geração à geração, confeccionados pelas
avós ou mães, procurando transmitir, incentivar suas filhas a confeccionarem
suas bruxinhas.
A bruxinha é um excelente recurso para o professor desenvolver
as atividades das séries iniciais: na fase de pré escrita, dando noções de
organização familiar, funções da família, valores, identificação dos direitos e
deveres, das partes do corpo humano, noções de higiene, educação alimentar e
familiar.
Brincando com sua boneca (bruxinha) a criança imagina e constrói
um mundo particular, que na sua imaginação é como se fosse real: os personagens
do cenário e objetos adquirem significados. Em grupo, desempenha diferentes
papéis: o fazer-de-conta: brincar de mamãe e filhinha, comadre, batizado, festa
de aniversário, fazer comidinha.
No ato de brincar com a bruxinha ela transfere suas ansiedades,
alegrias, sentimentos que são identificados na interação criança e boneca.
Poderá ser aproveitada na fase da escrita e na formação das
palavras x e ch, elaboração de frases e pequenos textos.
Noções de tamanho, espessura, formação, forma, quantidade,
qualidade, operações referentes ao material utilizado para fazer a bruxa.
Para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da motricidade: fazer
pinturas, colagens, recortes e bruxinhas e confeccionar roupinhas.
Brincando, ela aprende a hierarquia, o respeito, a organização,
desenvolve a sociabilidade e a auto estima.
Como fazer uma Bruxinha
1 – Para montar uma bruxinha, primeiro
o corpo consiste em um quadrado cheio de trapinhos ou espuma. Depois, fazer
quatro rolinhos de tecido, que vão formar as pernas e os braços se outro mais
grosso que formará a cabeça.
Após
fazer todas as partes do corpo da bruxa, enfia-se um pedaço de pescoço no corpo
e costura-se. Os olhos, nariz, boca, sobrancelhas e demais detalhes do rosto
poderão ser pintados, bordados e, no final, veste-se a bruxinha.
2 – Outra maneira de confeccionar:
determina-se o tamanho do tronco, braços e da cabeça proporcionalmente;
enrola-se o tecido de cada peça de maneira bem apertada, até atingir o diâmetro
desejado dos braços, pernas, tronco e cabeça, procedendo em seguida uma costura
para ficar bem firme. A cabeça é costurada por último, veste-se a bruxa com
trajes da moda.
Fonte!
Rede 118 de Valdemar Engroff e Jornal Eco da Tradição – órgão oficial de
divulgação do MTG/RS, edição de julho de 2007. Caderno Piá 21.
Pesquisa:
Livia Dorneles Cardoso
Pequetita Farroupilha / Gestão 2019/2020
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