quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Brincadeiras

 Projeto aprendendo Brincando

Amarelinha


Origem da amarelinha no Brasil

A amarelinha foi trazida ao Brasil pelos portugueses e rapidamente se tornou popular pelo fato de poder ser jogada em praticamente qualquer lugar com um pouco de espaço livre. 

E uma curiosidade: em algumas regiões do Brasil, a brincadeira recebe o nome de academia, maré, sapata ou avião.

Regras para brincar de amarelinha

As linhas podem ser desenhadas com giz ou usando um graveto na terra. Depois, basta numerar os quadrados de 1 a 9 e nomear o último espaço como "Céu".

A brincadeira consiste em jogar uma pedrinha, ou outro objeto, em uma das casas numeradas e, a seguir, percorrer, pulando com uma perna só, todo o caminho traçado sem pisar na casa marcada, e recolher a pedrinha na volta.

Conheças as regras da amarelinha:

Não pode pisar na casa que está a pedrinha ou nas linhas da amarelinha.

Esquecer de retirar a pedrinha da casa ou não conseguir pegar a pedrinha.

Errar a casa em que a pedra deveria cair, quando jogar a pedrinha.

Desequilibrar e pisar com os 2 pés quando tiver somente uma casa para pisar.


Como brincar de amarelinha

A brincadeira sempre se inicia com o primeiro jogador jogando a pedra na casa 1.

Jogue a pedrinha na casa 1 e comece a pular de casa em casa, iniciando na casa 2 no caso da primeira jogada.

Pule usando 1 pé em cada casa até chegar no céu. Não pise nas linhas para não perder a vez.

Chegando no céu, o jogador deve voltar pulando de casa em casa até chegar na casa anterior em que está a pedrinha.

No caso da primeira jogada, o jogador deve parar na casa 2 com um pé só, pegar a pedrinha da casa 1 e saltar diretamente para o início.

Se o jogador completar todo o circuito sem nenhum erro, ele joga de novo, agora começando pela casa 2.

Quem conseguir fazer todo o circuito da casa 1 a casa 9 primeiro, ganha a brincadeira.

Foto: Cecilia Lacerda 

Bonequinha Farroupilha / Gestão 2019/2020


Vai e Vem


Eu sou o brinquedo vai e vem sou muito especial fui feito a mão, pelas artesãs do grupo fios coloridos reaproveitando garrafas pet e fios coloridos.          O brinquedo é formado por uma bola de plástico oval com abertura no centro, por onde passam duas cordas de nylon nas extremidades de cada corda ficam as alças que cada jogador segura e usa para movimentar a bola muito popular. A brincadeira é mover a bola de um lado para o outro, num constante vai e vem .                 

Objetivo da brincadeira é socialização,  passa tempo, calculo de direção, cálculo de força, impulso, atenção desenvolvimento muscular.

Foto: Nicolhy Beatriz de Araujo Peres

Pequetita Farroupilha


Cavalinho de Pau


 As crianças são mestres em usar a imaginação e o que podemos fazer de melhor por elas, é incentivá-las todos os dias. Uma ótima maneira de fazer isso é oferecer brinquedos mais lúdicos, como os que fizeram parte das nossas vidas e de nossos pais.

Um dos brinquedos que fez muito sucesso, e que ainda não desapareceu, é o cavalinho de pau. Com materiais simples, que todos nós temos em casa, como restos de madeira e cabo de vassoura, é possível fazer esse brinquedo tão incrível.

Esse cavalinho de madeira certamente já fez parte da infância de muitas pessoas, passando de geração em geração. 


Foto: Alexsander Machado

Pequetito Farroupilha


                                Cinco Marias

Cinco-marias, pipoquinha  ou belisco, é um jogo também conhecido como "brincadeira dos cinco saquinhos", ou "das cinco pedrinhas", que devem ter tamanhos aproximados. No caso dos saquinhos, são de tecido, de mais ou menos 3 por 4 centímetros, com enchimento de areia, farinha, grãos de arroz ou feijão.As cinco-marias têm origem num costume da Grécia antiga. Quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro e observavam como caíam. Cada lado de um ossinho tinha um nome e um valor, e a resposta divina às perguntas humanas era interpretada a partir da soma desses números. O lado mais liso era chamado kyon (valia 1 ponto); o menos liso, coos (6 pontos); o côncavo, yption (3 pontos); e o convexo, pranes (4 pontos).

 Essa pode ser a origem dos dados (do latim, “dadus”, que quer dizer “dado pelos deuses”), segundo Renata Meirelles, autora do livro "Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil"

 Com o tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas, sementes e pedaços de telha até chegar aos saquinhos de tecido recheados com areia, grãos ou sementes, conta Meirelles.

Regras do jogo:

Jogar todos os saquinhos no chão (ou outra superfície) e pegar um deles sem tocar nos demais; jogar para o alto o saquinho escolhido, enquanto pega um dos outros quatro que estão no chão, e sem encostar nos restantes; segurar o saquinho na volta, com a mesma mão, antes que ele caia no chão; repetir o mesmo para cada um dos quatro saquinhos.

Novamente, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um, sem tocar nos restantes; repetir a etapa anterior, só que agora de dois em dois saquinhos.

Repetir tudo, mas desta vez pegando um saquinho e depois os três restantes ao mesmo tempo.

Jogar os saquinhos, pegar um, jogá-lo para o alto, pegar os quatro saquinhos restantes de uma só vez e em seguida pegar o saquinho que estava no ar sem deixar cair nenhum.

Na última etapa, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um sem tocar nos demais; com a outra mão, formar um túnel por onde os quatro saquinhos restantes deverão ser passados, um de cada vez, enquanto o saquinho escolhido estiver lançado ao ar.

Observação: Se o jogador tocar num dos saquinhos que estão no chão, que não seja o escolhido para a execução da jogada, ou deixar algum deles cair da mão, passará a vez ao próximo jogador.

 Ganha quem passar todas as fases.

Pesquisa : 

Milena Gomes 

Prenda Juvenil Farroupilha / Gestão 2019/2020


Boneca ou Bruxa de Pano


As bonecas são encontradas desde o início da civilização e em todos os povos. Bonecas de pedras, bonecas de pau, bonecas de osso, bonecas de vegetais ou legumes, bonecas de trapo ou de lã, bonecas de todo o tipo e modelo e que até hoje fazem parte do mundo imaginário das meninas em suas brincadeiras. Existem vários modelos e várias formas de se confeccionar uma boneca ou “bruxinha” de pano.

A boneca é seguramente, o mais antigo objeto de brinquedo que a humanidade conheceu. As primeiras bonecas encontradas em escavações eram de pedra, osso, madeira, toscas, esculpidas. e se membros. No início tinham a função, não só lúdica, mas também religiosa (louvações, rituais, cultos). Em muitos povos antigos, as crianças, quando morriam, as suas bonecas eram colocadas juntas ao sarcófago. As adultas ofereciam as bonecas aos deuses e, na idade do casamento, as bonecas eram consagradas a Vênus ou aos deuses da Fertilidade, para que posteriormente, suas proprietárias pudessem ter muitos filhos.

Desde o início de sua existência as bonecas foram associadas ás meninas. Entretanto, sabe-se que muitos homens famosos também se distraiam com este brinquedo, como o Rei Luiz XV e o Imperador Asteca Montezuma.

Quanto aos tipos e maneiras de sua fabricação, as bonecas sofreram alterações, conforme a época e material disponível. No século XIX, fabricavam-se bonecas com cabeças de porcelana, madeira, cera; pescoço móvel, corpo revestido com pele de cabra. Outras, com enchimento de serragem, tiveram muita popularidade, somente suplantadas no século XX pelas bonecas de celulóide e, depois, pelo plástico moldado, com olhos móveis e dispositivos para choro e voz.

No Brasil, o índio, na época do descobrimento, já fazia bonecas de barro: “Licocós” e as dava aos Curumins.

Depois de 1945, são fabricadas e copiadas dos modelos americanos: loiras e de olhos azuis.

Os avanços tecnológicos e a modernidade também chegaram na realidade das bonecas que choram, se movem e falam.

A sociedade em geral condicionou as crianças à predileção em relação aos brinquedos, dando uma boneca como primeiro presente à menina. O apego da criança ao objeto é um indício do instinto maternal.

As bonecas de pano (bruxinhas) são brinquedos de criança confeccionados em casa, feitas de pano ou retalhos são conhecidos em todo o Brasil. Tradicionalmente, passam de geração à geração, confeccionados pelas avós ou mães, procurando transmitir, incentivar suas filhas a confeccionarem suas bruxinhas.

A bruxinha é um excelente recurso para o professor desenvolver as atividades das séries iniciais: na fase de pré escrita, dando noções de organização familiar, funções da família, valores, identificação dos direitos e deveres, das partes do corpo humano, noções de higiene, educação alimentar e familiar.

Brincando com sua boneca (bruxinha) a criança imagina e constrói um mundo particular, que na sua imaginação é como se fosse real: os personagens do cenário e objetos adquirem significados. Em grupo, desempenha diferentes papéis: o fazer-de-conta: brincar de mamãe e filhinha, comadre, batizado, festa de aniversário, fazer comidinha.

No ato de brincar com a bruxinha ela transfere suas ansiedades, alegrias, sentimentos que são identificados na interação criança e boneca.

Poderá ser aproveitada na fase da escrita e na formação das palavras x e ch, elaboração de frases e pequenos textos.

Noções de tamanho, espessura, formação, forma, quantidade, qualidade, operações referentes ao material utilizado para fazer a bruxa.

Para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da motricidade: fazer pinturas, colagens, recortes e bruxinhas e confeccionar roupinhas.

Brincando, ela aprende a hierarquia, o respeito, a organização, desenvolve a sociabilidade e a auto estima.

 

Como fazer uma Bruxinha

1 – Para montar uma bruxinha, primeiro o corpo consiste em um quadrado cheio de trapinhos ou espuma. Depois, fazer quatro rolinhos de tecido, que vão formar as pernas e os braços se outro mais grosso que formará a cabeça.

Após fazer todas as partes do corpo da bruxa, enfia-se um pedaço de pescoço no corpo e costura-se. Os olhos, nariz, boca, sobrancelhas e demais detalhes do rosto poderão ser pintados, bordados e, no final, veste-se a bruxinha.

2 – Outra maneira de confeccionar: determina-se o tamanho do tronco, braços e da cabeça proporcionalmente; enrola-se o tecido de cada peça de maneira bem apertada, até atingir o diâmetro desejado dos braços, pernas, tronco e cabeça, procedendo em seguida uma costura para ficar bem firme. A cabeça é costurada por último, veste-se a bruxa com trajes da moda.

 

Fonte! Rede 118 de Valdemar Engroff e Jornal Eco da Tradição – órgão oficial de divulgação do MTG/RS, edição de julho de 2007. Caderno Piá 21.


Pesquisa:

Livia Dorneles Cardoso

Pequetita Farroupilha / Gestão 2019/2020

 





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