quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Entrevista com Rogério Bastos



Jornal Farroupilha: Tendo este vasto conhecimento no tradicionalismo , contribuindo, como entrou neste meio e o que você acha que o tradicionalismo influênciou na tua vida?

Rogério Bastos:  Pergunta muito pertinente.

Comecei na vida como um gaúcho tradicional, em Bagé, la vida campeira com meu pai e avós. Ao chegar em Porto Alegre passei a usar mesma bombacha que usava na campanha e acompanhava meu pai. Passei a dançar por que meu irmão, que é surdo, dançava muito por que ia a CTG. Passei a frequentar o CTG valentes da Tradição (Sarandi) onde aprendi a dançar e, depois, no CTG Estancia Farroupilha e Coxilha Aberta passei a dar aula. Nos anos 90 foi de ensinamentos e aprendizados.

Dei aula em muitos CTG tanto Porto Alegre, Alvorada, Eldorado do Sul, Guaiba, Gravataí. Passei a concorrer em rodeios, concorri na Região (perdi par ao peão que foi Peão Farroupilha do RS).

Fui diversos cargos na 1ªRT, fui para trabalhar na Fundação Cultural Gaúcha por 10 anos como Diretor. No MTG  fui de Secretário Geral, Diretor de Comunicação chegando a Coordenador e Conselheiro.

Autor do tema dos festejos farroupilhas 2013 - "O RS no imaginário social"

Diretor de Divulgação da CITG

vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore e Diretor de Assuntos internacionais da CBTG

Autor do Livro: MTG 50 anos de preservação e valorização da cultura gaúcha

E já dei mais de 750 palestras pelo Rio Grande do Sul e fora dele, além de outros países. E sempre tentando aprender mais... Um eterno aprendiz.

 

Jornal Farroupilha: O tradicionalismo gaúcho vai com certeza além de fronteiras, como foi a experiência de ter ido além de algumas visitando CTGs fora do RS?

Rogério Bastos:  Quando comecei a labutar no tradicionalismo no final dos anos 70 do seculo passado, imaginava como seria sair do RS (eu só ia daqui a Bagé e de lá pra cá) - o máximo que eu conhecia era o Uruguai, passando a fronteira em Aceguá. Mas aí fui à Santa catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goias,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Recife Brasilia, (Não conheço ainda o Norte do Brasil). Fui na Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Chile. Fui duas vezes aos Estados Unidos. Estive na China, Alemanha, Espanha e Holanda. Tudo isso com o tradicioanlismo Gaúcho, acompanhando esta diáspora gaúcha.

Jornal Farroupilha:  Na sua visão o que acha que "Gaúchos sem fronteiras " traz de mais importante?

Rogério Bastos:  Gaúchos sem Fronteira é um tema escolhido pelo Governo do Estado para homenagear aqueles que sairam  do RS e levaram um pouco de Rio grande para cada lugar que ocuparam. É merecido. Eles sacrificaram muito para fazer crescer os lugares que escolheram para viver...

Jornal Farroupilha :  Como teve a ideia do e-book gratuito?

Rogério Bastos:  Sabendo que 2020 completava 200 anos da passagem de Auguste de Saint-Hilaire pelo RS, e que todas as províncias por onde ele passou fizeram uma homenagem, convidei os amigos Jeandro Garcia e Léo Ribeiro de Souza para fazer um livro sobre este assunto. Quando começou a pandemia resolvemos fazer um livro que ficasse disponível na internet para que os jovens pudessem ler.

O livro original tem 586 páginas, então, fizemos um resumo e anexamos a resenha feita por Luiz Carlos Barbosa Lessa, em seu livro: "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo" - e os dois resumos ficaram com 101 páginas em nosso E-Book.

E nosso objetivo, voluntário, sempre foi disponibilizar o livro para que o jovens conheçam os feito deste naturalista francês,  que passou aqui na província em 1820.



Entrevista de :  Antonia Valim

Prenda Mirim Farroupilha 



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