quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Poesia – Petiço Piá


Autor:  João Batista de Oliveira Gomes

                                                                              

Na fazenda São José

Onde uns dias eu passei,

Pois lhe digo que gostei

E não esqueço jamais,

Daqueles lindos animais

Um petiço que eu montei.

 

 

Era um petiço retaco

Bem lindo de admirar,

E tinha o nome de Piá

Por ser lindo encilhei,

Mas nunca que eu pensei

Que ele ia me derrubar.

 

 

Numa segunda cedito

Cheguei as garras no lombo,

Deste petiço eu não zombo

Montei e saí faceiro,

Me falou o companheiro

Cuidado o primeiro tombo.

Lá se fomos campo a fora

Pra invernada do capão,

Só pra ver a criação

Por andar bem a cavalo,

Ao saltar sobre um valo

Bati de lombo no chão.

 

 

O tombo foi engraçado

Quando lembro pego a rir,

Eu mesmo não percebi

Quando a cincha afrouxou,

De repente o arreio virou

E foi por isso que caí.

 

                                                                                           

Deu um salto, estive em pá

Pois nessa lida sou novo,

Sou piazito sem retovo

E gosto de um rebuliço,

Finquei as garras no petiço

Saí a cavalo de novo.


 

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