Autor: Adão
Carrazzoni de Jesus
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Sou um gaúcho perdido
no turbilhão da
cidade
e vivo, assim,
entristecido,
carregando esta
saudade.
Esta dor comigo eu
trago
bem dentro do
coração:
– Saudade lá do meu
pago,
da querência, do
rincão…
da chinoca
endiabrada,
do cavalo alazão,
do pouso à beira da
estrada,
do amargo chimarrão…
Do meu velho chiripá,
das botas e do facão,
do clarão do boitatá,
do quero-quero
gritão…
De tudo saudades tenho,
de tudo o que é do
Rio Grande
e nesta tristeza me
embrenho,
minha alma não se
expande!..
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