quinta-feira, 1 de julho de 2021

LENDA DE ANGOÉRA

 


Nos sete povos das Missões, no Pirapó, ainda nos tempos dos padres jesuítas, vivia um índio muito triste, que se escondia de tudo e de todos pelos matos e peraus, fugia da igreja como o diabo da cruz. Era um verdadeiro fantasma e por isso era chamado Angoéra (fantasma, em guarani).

Conta a lenda, que um dia os padres perderam a paciência, e o Angoéra foi batizado, convertendo-se a fé cristã. Foi padrinho M’bororé, que era cacique e já amigo dos padres.

Recebeu o nome de Generoso, e tornou-se alegre e bom, e adorava festas e alegrias.

Ajudou a colocar pedras no alicerce de todas as igrejas dos Sete Povos, trabalhou por muito tempo nisso, sempre risonho e encantador.

Um  certo dia, chamou o padre-cura, confessou-se e foi unjido de óleo santo e morreu.

Generoso morreu contente, pois a cara do seu cadáver guardou ar de riso; e foi muito chorado, porque tinha a estima de todos, por ser mui prazenteiro e brincador.


ouvido, ouvia, e por ordem do Generoso repetia esta copla, que ficou conhecida como marca de estância antiga; sempre a mesma...

 

“Eu me chamo Generoso,

Morador em Pirapó,

Gosto muito de dançar

Co’ as moça de paletó...



Pesquisa de:  

Sandra Ferreira /   1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.

 





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