É um
conjunto de ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, integrante dos sete
povos das Missões, um dos principais vestígios do período das missões
jesuíticas dos Guaranis, fica localizado no município de São Miguel das
Missões.
A construção
foi edificada no século XVIII, entre 1735 e 1745, a igreja foi projetada pelo
padre italiano, Giovanni Battista
Primoll , e construída inteiramente com pedras GRÊS, seu projeto foi inspirado
na arquitetura Barroca.
A igreja
apresentava uma rica e colorida ornamentação interna, formada por entalhes,
pinturas e esculturas com motivos sacros, algumas imagens feitas em arenito.
Em 1828 o
monumento foi depredado, durante os saques que ocorreram durante a guerra da
cisplatina e dos aventureiros que buscavam o tesouro dos jesuítas, e retiradas de materiais para uso em outras
construções.
Em 1886, os
telhados ruíram e o pórtico desabou.
Em 1922, a
área foi declarada como lugar histórico.
A
recuperação das estruturas começou em 1925, passando por várias intervenções de
restauro. E sendo objeto de vários projetos para o fomento do seu legado
material e imaterial. Suas ruínas se tornaram uma das imagens mais conhecidas
no Rio Grande do Sul, e seu complexo um forte pólo turístico.
Comunidades
indígena Guarani da redondeza, tem o
local como sagrado e como parte de sua memória e identidade coletiva.
Em 1938 foi
construído em anexo, um museu, “o museu das missões”, que hoje tem o maior
acervo estatuário missioneiro, além de outros objetos e imagens sacras feita
pelos índios Guaranis , e um dos grandes sinos da igreja.
Pelo seu
importante valor histórico,
arquitetônico e cultural, o sitio foi tombado pela IPHAN, ”instituto do patrimônio histórico e
artístico nacional”, em 1938.
E foi
declarada patrimônio mundial, pela UNESCO, em 1983.
O portal da cidade é uma homenagem ao povo Guarani, com a frase,
“ co yui oguereco yara”.
Que
significa: “
ESSA TERRA TEM DONO”.
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