quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Entrevista com Maria Cristina Marchioro , Departamento Cultural da 1ºRT

 


Jornal Farroupilha: Como entrou para o meio tradicionalista?

Maria Cristina: Eu entrei para o meio tradicionalista foi na época da faculdade , eu fazia pedagogia à noite no seminário maior de Viamão, onde os alunos de teologia tinham um galpão onde ouvia- se música ,faziam até mesmo um bailinhos. Aí depois eu resolvi fazer o que todo mundo faz, tradicionalista quando entra de cabeça, fazer um curso de Fandango ,onde a gente começa a conhecer a cultura do Rio Grande do Sul. E então em 1985 eu fiz parte da fundação do CTG Laço da  Querência, eu a primeira Capataz mulher .

Depois dei aulas de dança, e cada vez me envolvi com a tradição gaúcha .

Jornal Farroupilha:  Você, juntamente com o departamento cultural, é responsável pelas Cirandas e Entreveros da 1*RT , o que irá acontecer com

eles visando este cenário de pandemia?

Maria Cristina:  Tudo isso será adiado para 2021, onde o calendário será apertado pois a maioria dos eventos serão realizados ano que vem.

 

Todas as categorias-esperamos realiza-las presencialmente, pois ainda não temos por enquanto meios para faze-los virtualmente, como as reuniões de patronagem por exemplo!

Jornal Farroupilha:  Na sua opiniao qual é a parte mais difícil de ser tradicionalista nos dias atuais?

Maria Cristina: Acredito que hoje em dia, em pandemia, pois nós gaúchos somos muito da questão do afeto, de dar um abraço forte, o chimarrão, um símbolo de hospitalidade, realizando as rodas de mate, então isto está sendo muito difícil, sentimos falta dessa convivência, disso que temos muito orgulho né a hospitalidade.

Apesar disso não deixamos de lado a Semana Farroupilha, que foi praticamente online, pois isso e nosso coração pulsando com muito orgulho, tivemos todo o cuidado com aguarda da chama e etc.

Jornal Farroupilha: Qual e a parte mais gratificante no seu trabalho no movimento?

Maria Cristina:  Algo muito gratificante foi que, hoje em dia a solidariedade está muito ligada ao nosso tradicionalismo, esta vontade de ajudar o próximo é comovente, não se fazem tantos projetos porém sempre há doações e voluntários ela se tornou voluntária nas entidades e meios tradicionalistas entre todas as idades, não e mais aquilo de “ Precisamos realizar um projeto solidário”. Ela flui e isso e muito gratificante! Faço um pedido nós não podemos perder nossos princípios, não devemos, de preservar nossas culturas e fazer com que ela passe de geração em geração. E embora passemos por este momento as coisas continuaram se movimentando, não deixamos morrer os nossos costumes e etc, temos de ser fieis a nossa tradição, mesmo sendo online

 

Entrevista de:

Antonia Valim / Prenda Mirim Farroupilha de Alvorada


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