Jornal
Farroupilha: Como
entrou para o meio tradicionalista?
Maria
Cristina: Eu entrei
para o meio tradicionalista foi na época da faculdade , eu fazia pedagogia à noite
no seminário maior de Viamão, onde os alunos de teologia tinham um galpão onde ouvia-
se música ,faziam até mesmo um bailinhos. Aí depois eu resolvi fazer o que todo
mundo faz, tradicionalista quando entra de cabeça, fazer um curso de Fandango
,onde a gente começa a conhecer a cultura do Rio Grande do Sul. E então em 1985
eu fiz parte da fundação do CTG Laço da Querência, eu a primeira Capataz mulher .
Depois dei aulas de dança, e cada vez me envolvi com a
tradição gaúcha .
Jornal
Farroupilha: Você, juntamente com o departamento cultural,
é responsável pelas Cirandas e Entreveros da 1*RT , o que irá acontecer com
eles visando este cenário de pandemia?
Maria
Cristina: Tudo isso será adiado para 2021, onde
o calendário será apertado pois a maioria dos eventos serão realizados ano que
vem.
Todas as categorias-esperamos realiza-las presencialmente,
pois ainda não temos por enquanto meios para faze-los virtualmente, como as
reuniões de patronagem por exemplo!
Jornal
Farroupilha: Na sua opiniao qual é a parte mais
difícil de ser tradicionalista nos dias atuais?
Maria
Cristina: Acredito que hoje em dia, em
pandemia, pois nós gaúchos somos muito da questão do afeto, de dar um abraço
forte, o chimarrão, um símbolo de hospitalidade, realizando as rodas de mate,
então isto está sendo muito difícil, sentimos falta dessa convivência, disso
que temos muito orgulho né a hospitalidade.
Apesar disso não deixamos de lado a Semana Farroupilha, que
foi praticamente online, pois isso e nosso coração pulsando com muito orgulho,
tivemos todo o cuidado com aguarda da chama e etc.
Jornal
Farroupilha: Qual e a
parte mais gratificante no seu trabalho no movimento?
Maria
Cristina: Algo muito gratificante foi que, hoje em dia a solidariedade
está muito ligada ao nosso tradicionalismo, esta vontade de ajudar o próximo é
comovente, não se fazem tantos projetos porém sempre há doações e voluntários
ela se tornou voluntária nas entidades e meios tradicionalistas entre todas as
idades, não e mais aquilo de “ Precisamos realizar um projeto solidário”. Ela
flui e isso e muito gratificante! Faço um pedido nós não podemos perder nossos
princípios, não devemos, de preservar nossas culturas e fazer com que ela passe
de geração em geração. E embora passemos por este momento as coisas continuaram
se movimentando, não deixamos morrer os nossos costumes e etc, temos de ser
fieis a nossa tradição, mesmo sendo online
Entrevista
de:
Antonia Valim / Prenda Mirim Farroupilha de Alvorada
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