Conta a lenda que esse animal se transforma em um homem muito bonito e conquistador, que arte a procura de mulheres para seduzi-las.
Existem
diferentes versões da lenda, sendo que algumas falam que ele se transforma
durante qualquer festa nas comunidades, e outras, que a transformação só
acontece na Lua cheia do mês de junho, durante as festividades de Santo
Antônio, São João e São Pedro.
O boto, como
mencionado, transforma-se em um homem muito bonito, com boa conversa e
galanteador. Durante a transformação, ele passa a usar roupas e sapatos
brancos, além de um chapéu que tampa o topo de sua cabeça. Esse chapéu seria um
disfarce, pois a transformação não é completa, pois, no topo da cabeça estariam
as narinas do boto.
Sendo assim,
o chapéu esconde a grande evidência de que aquele homem é, na verdade, o boto.
Existem
versões da lenda que falam que o boto procura a mulher mais bonita da festa
para seduzi-la, outras, que ele não procura necessariamente a mais bonita, mas
sim uma virgem.
Depois de
seduzi-la, o boto deita-se com ela e, antes do fim da noite, ele a abandona.
Essa mulher engravida, e seu filho cresce sem pai, uma vez que o boto voltou
para suas águas.
Essa lenda
era muito utilizada na tradição popular para explicar os filhos sem pai.
Assim, todo
filho que cresce sem saber quem é o pai fica conhecido como filho do boto.
O
Boto-cor-de-rosa é um dos personagens do folclore brasileiro, sendo sua lenda
muito comum na região Norte. É um animal presente nos rios Amazônicos.
Pesquisa de:
Sandra Ferreira - 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago
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