quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A Casa Elértrica

 




Savério Leonetti (1873-1944) foi um homem que queria sempre estar inovando um visionário trouxe da Alemanha todo o maquinário preciso para gravar e prensar discos que produzia, usando o que aprendeu gravou aqui, o primeiro samba do país e também  o primeiro tango, além de seu tempo fazia um marketing  com festas e etc para prometer  seus discos e artistas, artistas vinham fazer shows aqui e já gravavam músicas. Era algo internacional, e inclusive o primeiro caso de violação de direitos autorais na história brasileira foi quando Savério Leonetti roubou discos e sobre os discos pois o selo gaúcho sem pedir permissão, pagar direito e etc. Hoje em dia ela infelizmente está abandonada , há pessoas que lutam para sensibilizar o poder público pois é um patrimônio .Hoje ainda existem pessoas com seus discos...ela foi uma das bases da industria musical na América Latina!

A Casa Elétrica, fundada em 1º de agosto de 1914 no nº 220 da Av. Sergipe, foi a quarta empresa fabricante de discos do mundo e pioneira na América Latina. Antes dela, só existiam as empresas americanas Victor Talking Machine Company – posteriormente RCA Victor – e Columbia Records e a alemã Odeon, que possuía uma fábrica no Rio de Janeiro.

“A Casa Elétrica tem mais de 100 anos. Apagaram toda a história . Se não fosse o Paixão Cortes recuperar a história na década de 1970, talvez a gente nem soubesse dela”.

Casa Elétrica, na verdade, é o nome que o local passou a receber após ser “redescoberto” por Paixão Cortes, que conduziu uma pesquisa sobre o espaço desde os anos 1970 e a contou no livro “Aspectos da Música e Fonografia Gaúchas”, de 1984 . “No início, era Leonetti Companhia LTDA, depois Savério Leonetti LMTD, por último muda para Fábrica Phonográfica União”.

Infelizmente a casa elétrica está abandonada , uma parte da história da música quase esquecida.

 


 

Pesquisa de

Antonia Valim

Prenda Mirim Farroupilha de Alvorada


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