Autoria: Leandro da Silva Melo
Nem
sempre o sol nos aquece
Nem
sempre a neblina nos cega
Mas
a vida, pra quem se entrega
Na
busca do seu ideal
Nos
mostra, no seu manancial
O
leque de opções que temos
E,
às vezes, nem percebemos
Que
o ato mais simplório
Pode
ser o mais notório
Na
visão daquele para quem o fazemos
O
clarão de um novo tempo
Surge
na barra do horizonte
E
as sombras, por trás dos montes
Recuam
e se encolhem
E o
que as vistas agora colhem
São
imagens de um futuro
Que,
derrubados os muros
Forjará
numa nova aurora
A
ordem que fora, outrora,
Desestabilizada
a golpes duros
Sigo
a passos firmes
Escutando
o bater de cascos
Herança
de Bugres e Bascos
Que
povoaram essa terra santa
Que
até hoje me encanta
E
me brinda com sua beleza
Com
imponência e realeza
Nos
recebe de braços abertos
Tornando
os longes tão pertos
Na
exuberância da natureza
E
neste bater de cascos
Que
agora escuto mais forte
Aclaram
das sombras o porte
Da
comitiva de alma jovem
São
amigos que me envolvem
Numa
aura de tranquilidade
Que
só a verdadeira amizade
Dos
puros de coração
Tem
a real intenção
De
te ver bem à vontade
Nunca
será demais
Agradecer
a estes amigos
Guerreiros
que, às vezes, feridos
Pelearam,
mesmo sangrando
E
este sangue derramando
Mesclado
com suor e poeira
Forjou,
de alguma maneira
A
liga de nossa conduta
Nunca
fugindo da luta
E
defendendo nossa bandeira.
Pesquisa de:
Antonia Valim - Prenda Mirim Farroupilha
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