quinta-feira, 10 de junho de 2021

MATA ATLÂNTICA – Parte 2

 


A Mata Atlântica é constituída por ser uma floresta densa e fechada e com riquezas diversas!

Diversidade é uma boa palavra pois: Segundo estudos realizados, a Mata Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.



Muitos deles infelizmente correndo grande risco de extinção como: mico-leão-dourado, bugio, tamanduá-bandeira, veado, gambá, cutia,

tatu-canastra, mono-carvoeiro, arara-azul-pequena, lontra, quati, anta, onça-pintada, jaguatirica, capivara, etc.


E sua flora não é uma excessão no cito biodiversidade: Algumas espécies de sua vegetação são endêmicas, ou seja, só ocorrem nela. Sua diversidade ecológica permite-lhe regenerações espontâneas.

 

Algumas árvores e frutas nativas da Mata Atlântica:

 

Jabuticabeira

Goiaba

Araçá

Pitanga

Caju

Cambuci

Erva-mate

Pau-brasil

Juçara

Bromélias

Orquídeas

Pinheiro-do-paraná

Jatobá

Gabiroba

Palmiteiro


Fundação SOS Mata Atlântica, ela em 1990 elaborou uma subdivisão , por ser de grande extensão, foi subdividida em ecossistemas ( que é um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente):


Floresta ombrófila densa: é marcada pelas árvores de copas altas, formando coberturas vegetais fechadas. É mais comum no litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul ao Ceará, com precipitações regulares durante o ano.

Floresta ombrófila mista: é comum de áreas frias, como a região Sul do Brasil e os planaltos do Sudeste. Uma árvore típica dessa localidade é a Araucária.

Floresta ombrófila aberta: é comum em áreas mais secas e com altas temperaturas, sem a presença de árvores com copas altas fechadas. É encontrada em Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas.


Área de Mata Atlântica em Minas Gerais.


Floresta estacional semidecidual:  é também conhecida como floresta tropical subcaducifólia, algumas de suas árvores podem perder as folhas durante o outono e inverno.

Floresta estacional decidual:  ocorre em locais com duas estações definidas, uma seca e outra úmida. Em geral, suas árvores perdem as folhas no inverno seco e frio.

 

Campos de Altitude:  como o nome diz, essa subdivisão ocorre em áreas altas da mata, prevalecendo a existência de gramíneas nos altos picos.

 

Brejos interioranos: ocorrem em áreas de transição da Caatinga para a Mata Atlântica, sendo fundamentais para a agricultura nordestina devido ao armazenamento hídrico.

 

Manguezais: são vegetações que ocorrem nas áreas de contato das águas doces (rios) com as águas salgadas (mares e oceanos) presentes em todo litoral brasileiro. Possuem uma rica fauna, como moluscos e caranguejos, sendo importantes para conter a força das marés altas.

 

Restinga: é a área de depósitos de areia (arenosos) em toda a costa brasileira, com uma vegetação que depende de fatores abióticos, como a água, o vento, a radiação solar, entre outros.

 

Vegetação fixadora de dunas: é a vegetação que fixa a areia das praias no litoral, impedindo-a de espalhar-se pela orla, além de servir de repouso para aves de pequeno e médio porte.


Curiosidade:

A exuberância, a imponência e a riqueza da Mata Atlântica marcaram profundamente a imaginação dos europeus e contribuíram para criar uma imagem de terra paradisíaca, onde os recursos naturais pareciam inesgotáveis.

 



Pesquisa de:

Antonia Valim / Prenda Mirim Farroupilha











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