A Mata Atlântica é
constituída por ser uma floresta densa e fechada e com riquezas diversas!
Diversidade é uma boa
palavra pois: Segundo estudos realizados, a Mata Atlântica abriga 849 espécies
de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e
cerca de 350 espécies de peixes.
Muitos deles
infelizmente correndo grande risco de extinção como: mico-leão-dourado, bugio,
tamanduá-bandeira, veado, gambá, cutia,
tatu-canastra,
mono-carvoeiro, arara-azul-pequena, lontra, quati, anta, onça-pintada,
jaguatirica, capivara, etc.
E sua flora não é uma
excessão no cito biodiversidade: Algumas espécies de sua vegetação são
endêmicas, ou seja, só ocorrem nela. Sua diversidade ecológica permite-lhe
regenerações espontâneas.
Algumas árvores e frutas nativas da Mata
Atlântica:
Jabuticabeira
Goiaba
Araçá
Pitanga
Caju
Cambuci
Erva-mate
Pau-brasil
Juçara
Bromélias
Orquídeas
Pinheiro-do-paraná
Jatobá
Gabiroba
Palmiteiro
Fundação SOS Mata
Atlântica, ela em 1990 elaborou uma subdivisão , por ser de grande extensão,
foi subdividida em ecossistemas ( que é um conjunto de comunidades que vivem em
um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo
um sistema estável, equilibrado e autossuficiente):
Floresta ombrófila densa: é marcada pelas árvores de copas altas, formando
coberturas vegetais fechadas. É mais comum no litoral brasileiro, do Rio Grande
do Sul ao Ceará, com precipitações regulares durante o ano.
Floresta ombrófila mista: é comum de áreas frias, como a região Sul do
Brasil e os planaltos do Sudeste. Uma árvore típica dessa localidade é a
Araucária.
Floresta ombrófila aberta: é comum em áreas mais secas e com altas
temperaturas, sem a presença de árvores com copas altas fechadas. É encontrada
em Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas.
Área de Mata Atlântica em Minas Gerais.
Floresta estacional semidecidual: é também
conhecida como floresta tropical subcaducifólia, algumas de suas árvores podem
perder as folhas durante o outono e inverno.
Floresta estacional decidual: ocorre em locais com duas estações definidas,
uma seca e outra úmida. Em geral, suas árvores perdem as folhas no inverno seco
e frio.
Campos de Altitude: como o nome diz, essa subdivisão ocorre em áreas
altas da mata, prevalecendo a existência de gramíneas nos altos picos.
Brejos interioranos: ocorrem em áreas de transição da Caatinga para a
Mata Atlântica, sendo fundamentais para a agricultura nordestina devido ao
armazenamento hídrico.
Manguezais: são vegetações que ocorrem nas áreas de contato
das águas doces (rios) com as águas salgadas (mares e oceanos) presentes em
todo litoral brasileiro. Possuem uma rica fauna, como moluscos e caranguejos,
sendo importantes para conter a força das marés altas.
Restinga: é a área de depósitos de areia (arenosos) em toda a costa
brasileira, com uma vegetação que depende de fatores abióticos, como a água, o
vento, a radiação solar, entre outros.
Vegetação fixadora de dunas: é a vegetação que fixa a areia das praias no
litoral, impedindo-a de espalhar-se pela orla, além de servir de repouso para
aves de pequeno e médio porte.
Curiosidade:
A exuberância, a
imponência e a riqueza da Mata Atlântica marcaram profundamente a imaginação
dos europeus e contribuíram para criar uma imagem de terra paradisíaca, onde os
recursos naturais pareciam inesgotáveis.
Pesquisa de:
Antonia Valim / Prenda Mirim Farroupilha
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