quinta-feira, 10 de junho de 2021

Lenda da Iara.



 

A lenda da Iara ou Lenda da mãe d’água, como também é conhecida, faz parte de uma das narrativas mais populares do folclore brasileiro. Foi desenvolvida por povos indígenas, para eles, iara significa “aquela que mora nas águas”, uma sereia de beleza encantadora, cabelos longos pretos.

A lenda conta a história de uma poderosa índia que, antes de virar sereia, vivia em uma tribo junto com sua família, esbanjando beleza por onde passava. Iara era tão bela que causava inveja em muitas pessoas, inclusive, em seus irmãos que, inconformados com isso, queriam matar a índia e desaparecer com o corpo.

Em uma noite, eles chamaram a irmã para executar o plano, mas chegando no local foram surpreendidos com a força da índia guerreira, que conseguiu escapar da armadilha e reverteu a situação praticando o crime contra eles.

Com medo de que seu pai, o Pajé (chefe religioso da tribo) da tribo, descobrisse e aplicasse um castigo, ela fugiu, mas foi descoberta. Assim, seu pai a lançou no Rio Negro como forma de punição por ter matado os seus irmãos.


A lenda diz, que a índia foi salva pelos peixes e como era noite de lua cheia, ela foi transformada em sereia. Atualmente, a lenda da Iara é representada por uma bela sereia que atrai homens com o seu irresistível canto para o fundo dos rios, local de onde não voltam nunca mais.

Reza a lenda que os homens que conseguem retornar à superfície ficam em completo estado de loucura, na qual somente um pajé é capaz de desfazer o feitiço.

A sereia Iara passa a maior parte do seu tempo sentada sobre as pedras, admirando a própria beleza refletida nas águas, além de pentear seus longos cabelos pretos e brincar com os peixes.

A lenda da Iara também tem ligação com outras religiões, como é o caso do candomblé, a sereia Iara é atribuída ao orixá de origem africana Iemanjá, que é como se fosse uma “mãe protetora dos pescadores”, protegendo-os dos perigos do mar.



Pesquisa de :

Sandra Ferreira / 1 chinoca do CTG Sentinelas do Pago.



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